O Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP) concedeu, durante o 9° Fórum Liberdade e Democracia, o Prêmio Liberdade para a população da Ucrânia por conta da guerra promovida pela Rússia desde fevereiro deste ano.
"Sentir-se livre é sentir-se vivo. O autoritarismo é uma ameaça à própria existência. Vale a pena defender até mesmo com a própria vida", afirmou a presidente do IFL-SP, Larissa Bomfim, ao anunciar a premiação. Larissa lembrou que desde 24 de fevereiro mais de 40 milhões de ucranianos passaram a viver em um ambiente de guerra consequência da invasão pela Rússia.
"O Prêmio Liberdade é uma forma de reconhecer a luta de um povo que tem suas vidas e propriedades ameaçadas diariamente. E esse povo cheio de coragem mostra, para quem ainda tem dúvida, que vida, liberdade e propriedade privada, andam lado a lado", disse a presidente do IFL-SP. O prêmio foi recebido pelo cônsul-honorário da Ucrânia em São Paulo, Jorge Rybka. "A liberdade continua sendo ameaçada até hoje. Por isso os ucranianos não veem outro caminho a não ser defender a liberdade e a vida", sustentou o cônsul-honorário.
Segundo a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a guerra da Ucrânia causou uma das maiores crises de deslocamento forçado até hoje no mundo. Até julho, foram 9 milhões de pessoas que cruzaram a fronteira do país. Mais da metade do grupo permanece no continente europeu e apenas 3,6 milhões estão inscritos em programas de proteção temporária. No Brasil, são pouco mais de 1.100 refugiados, de acordo com dados da Polícia Federal.
O Fórum Liberdade e Democracia é realizado desde 2010 pelo IFL-SP, entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo formar líderes com base nos valores de liberdade individual, livre mercado, império da lei e respeito à propriedade privada.