O suicídio é o ato de retirar a própria vida, mas pode ser evitado. “Primeiramente, a maioria dos suicidas pede ajuda antes, ou seja, é mito que o suicida não pede socorro. O suicida não quer morrer, quer aliviar seu sofrimento. O que faz com que alguém cometa suicídio intencionalmente, geralmente é uma dor emocional muito forte, onde a pessoa tem a impressão de que não há o que fazer ou como melhorar, senão cometendo o ato”, explica o Dr. Marcel Fulvio Padula Lamas, Coordenador da Psiquiatra do Hospital Albert Sabin de São Paulo.
Existem também, doenças mentais que aumentam a chance do paciente cometer suicídio, como depressão unipolar ou bipolar, etilismo, esquizofrenia, delirium, entre outros. Sinais como os famosos "D"s: dor psíquica, depressão, desespero, desesperança, desamparo, dependência química e delirio devem ser notados com cautela, além da presença de fatores predisponentes e/ou precipitantes.
Os fatores predisponentes são crônicos e, em geral, não podem ser mudados. Exemplos: Sexo masculino (cometem 4x mais suicídio), feminino (3x mais tentativas), idade (mais jovens tentam mais o ato, idosos conseguem o maior número), histórico familiar, tentativas prévias, presença de doenças físicas ou mentais, presença de desesperança, abuso na infância (físico, sexual ou mental), baixo nível de inteligência, isolamento social, ser de uma minoria étnica, entre outros.
Já, os precipitantes são agudos, geralmente passageiros na vida de alguém, e levam o indivíduo a tentar o suicídio, por exemplo: separação conjugal, ruptura amorosa, rejeição afetiva e/ou social, alta recente de hospitalização psiquiátrica, perda de emprego, graves perturbações familiares, modificação de situação econômica e financeira, vergonha ou medo de ter algum segredo revelado.
“Os precipitantes são fatores que funcionam como gatilho para que ocorra alguma tragédia, acontecem em algum momento da vida e podem fazer com que os fatores que já estavam antes, os predisponentes, intensifiquem o desejo de desistir da própria vida”, relata o médico.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, com os quais, estima-se mais de 01 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.
Há certas divergências na área científica sobre o suicida, considerando que alguns autores conceituam suicídio apenas se cometido de forma intencional, (exemplo: o indivíduo que toma veneno ou se enforca), outros são mais abrangentes e englobam também pessoas que têm comportamentos suicidas, como o diabético que come açúcar, o hipertenso que exagera no sal, e até mesmo, o que ingere grandes quantidades de bebida alcoólica e depois dirige.
“Existem comportamentos suicidas e o ato direto de retirar a própria vida. Pessoas doentes que não tomam corretamente suas medicações, diabéticos que comem açúcares de cadeia curta, são exemplos de comportamentos suicidas, mas não de suicídio”, relata o Dr. Lamas.
É muito importante os familiares e amigos próximos da pessoa reconhecerem os comportamentos suicidas. Pessoas dão sinais a partir de condutas que demonstram que querem acabar com a própria vida. Existem os que são muito mais sutis e, por isso, menosprezados, que não parecem ser um problema. Por exemplo, a pessoa que, do nada, não corta e/ou não pinta mais as unhas, para de tomar banho, de cuidar de si mesma, entre outros.
“O principal é observar os fatores de risco na pessoa, acolhê-la, mostrar o quanto ela é importante, perguntar como está se sentindo e se mostrar disposto a ajudar, atitudes que auxiliam muito. Se o paciente tiver fatores de risco importantes, mas não estiver com ideação suicida, o acompanhamento pode ser ambulatorial. No momento que a pessoa está com ideação suicida, comumente está se sentindo um nada, um peso para os outros, devido ao quadro emocional que se encontra. Cada segundo que o paciente estiver com esse pensamento é extremamente doloroso, portanto, não julgue e não arrisque! Leve-o ao pronto socorro de um hospital psiquiátrico, buscar ajuda o quanto antes, é essencial”, finaliza o psiquiatra.
Em casos de extrema urgência, ligue 188- C.V.V - Centro de Valorização à Vida.
Fontes:
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/suicide
https://www.who.int/news/item/17-06-2021-one-in-100-deaths-is-by-suicide
https://www.setembroamarelo.com
Hospital se torna referência na zona oeste de São Paulo.
Com 50 anos de experiência, Hospital Albert Sabin passa por revitalização completa e se posiciona como principal polo de saúde da Lapa e região.
Com a missão de promover a saúde, buscando a excelência dos processos assistenciais, melhoria contínua e eficiência operacional, a história do Hospital Albert Sabin de SP (HAS), que completou 50 anos em 2020, remonta aos anos 1970 com a aquisição da Lapa Assistência Médica. Nos anos seguintes, deu-se a construção do prédio que ainda hoje abriga o hospital.
Já a partir dos anos 2000, seus sócios iniciaram o processo de revitalização e modernização do hospital, através de reformas e da aquisição de novos equipamentos com tecnologia de ponta, culminando em 2016 com a ampliação e nova reforma, dobrando o número de leitos.
Humanização, cuidado, atenção e respeito são os valores que orientam todas as atividades da equipe e do centro médico como um todo, colocando à disposição dos pacientes equipamentos de última geração, que garantem mais segurança e altos índices de sucesso em cirurgias e tratamentos.
Os serviços oferecidos à população, sempre com alto grau de qualidade, são os mais completos e diversos, como:
Pensando sempre na comodidade de seus pacientes e tentando atender o maior número de pessoas que procuram o hospital, o HAS atende e trabalha com diversos convênios e planos de saúde.
O Hospital Albert Sabin também realiza exames laboratoriais, de imagens e cardiológicos, serviços de diagnose e terapia com o que há de mais moderno em termos de equipamentos e com qualidade profissional incomparável. Dentre esses serviços encontram-se a Anatomia Patológica, Broncoscopia, Colonoscopia, Doppler Transcraniano, Ecocardiograma, Ecodoppler, Eletrocardiograma, Endoscopia Digestiva Alta, Hemodinâmica, Prova de Função Pulmonar, Quimioterapia, Radiologia em Geral, Tomografia Computadorizada/Angiotomografia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética/Angioressonância.
Impossível não se surpreender com a estrutura e a qualidade do Hospital Albert Sabin, adquiridos em 50 anos de trabalho árduo e abnegação pessoal de seus mantenedores e funcionários, visando sempre o bem-estar de seus pacientes, colaboradores e da população em geral que o procura. É realmente um centro médico completo e de excelência em todas as áreas que se propôs a atuar.
O hospital e seus profissionais atuam com protocolos de segurança e certificações internacionais para garantir processos seguros aos seus pacientes, acompanhantes e equipes. Vale ressaltar os esforços realizados pelo hospital na adoção de medidas de segurança, diante da pandemia de COVID-19, ao adotar entradas e instalações separadas para pacientes eletivos e a separação, no pronto socorro, de pessoas com suspeita de infecção pelo novo coronavírus já na triagem.
HAS: A sua vida tem o nosso cuidado!
Para saber mais: https://www.youtube.com/watch?v=M7W28Af8tKI
Link vídeo 50 anos: https://youtu.be/uNoHjdPVMVI
Serviço
Site: http://www.hasabin.com.br
IG: https://www.instagram.com/hospital_albertsabin/
In: https://www.linkedin.com/company/hospital-albert-sabin/
Facebook: https://www.facebook.com/hasabin.lapa
Endereço
Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São Paulo – SP
Central de atendimento
(11) 3838 4655
Convênios atendidos
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