Uma empresa alemã decidiu adaptar soluções usadas em automóveis para as bicicletas elétricas quando se trata de frenagem . Seu novo sistema monitora a velocidade das rodas e dosa a frenagem seguindo objetivos diferentes.
O principal deles, é a função básica do ABS: evitar que as rodas travem, diminuindo a distância necessária de parada. Isso ocorre através da dosagem dos freios hidráulicos da bike, que também são ligados ao sistema. Quando os pneus travam, e o ciclista se desequilibra, o próprio atuador escolhe a pressão feita pelos freios.
Utilizado para bikes elétricas, o ABS também inclui sensores na roda de trás. Assim, a frenagem dianteira também leva em conta um eventual "grau ao contrário" dado pelo ciclista.
Com isso, o que já é muito utilizado nos freios dos automóveis, passa a também beneficiar os ciclistas, oferecendo mais segurança e controle nas frenagens.
A empresa em questão desenvolveu quatro modos de atuação do ABS:
Um modelo feito para quem leva bebês, mochilas de delivery ou outros objetos pesados de carona; como a inércia é maior nesses casos, o ABS funciona mais sutilmente, evitando perda de controle. Outro, que é feito para deslocamentos a sós em trechos urbanos. Nele, a preocupação com o levantamento da roda traseira é maior, então a frenagem é menos agressiva.
Também o que é para pavimentos de cascalho e vias de qualidade ruim e, por último, foi desenvolvido para trilhas, focando no equilíbrio do ciclista e usando os sensores ao máximo para detectar variações bruscas no pavimento.
Para usufruir dos freios ABS é preciso procurar bicicletas elétricas que saiam de fábrica com o recurso. O sistema não pode ser instalado em bicicletas elétricas usadas.
As bicicletas elétricas possuem alta tecnologia e cada vez mais se adaptam ao trânsito do dia a dia proporcionando segurança e conforto aos seus usuários. Também é possível verificar no mercado a diminuição de custo deste tipo de produto conforme aumenta a oferta.