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28/09/2022 às 16h25min - Atualizada em 29/09/2022 às 00h00min

Digitalizar setor de vendas insere empresas no radar online

Especialista explica porque os negócios precisam investir na transformação digital

DINO


Segmentar os clientes de uma empresa varejista entre os que compram em lojas físicas e os que preferem o e-commerce é uma tarefa, a cada dia, mais difícil, frente ao comportamento do consumidor. Uma pesquisa realizada, em 2021, pela All iN e Social Miner, em parceria com a Opinion Box, aponta que 60% dos brasileiros já compram produtos de forma híbrida. A estratégia omnichannel é somente um dos vários nós tecnológicos que o setor de vendas precisa amarrar para atender às demandas do mercado.

 O processo de transformação digital das empresas no Brasil segue em ritmo crescente desde o início da pandemia. Dados da FGV (Fundação Getúlio Vargas) apontam que a adoção de TI (Tecnologia da Informação) entre 2021/2022 foi o equivalente ao esperado para o período de até quatro anos. 

“A transformação digital contribui para que a corporação esteja presente no ambiente virtual e se torne acessível no dia a dia dos seus consumidores”, afirma Cristina Boner, fundadora do grupo Drexell. Em alguns casos, a presença digital ainda se estende para o offline: ao aplicar ferramentas como o Google My Business, por exemplo, torna-se mais fácil que o estabelecimento físico seja encontrado usando o site de busca e o Maps. 

Estar visível em um mapa online é uma das possibilidades para ampliar as vendas, mas não o único. Para Cristina, a “transformação digital no varejo tem se tornado essencial para que as empresas se adequem às demandas”, mas isso não se limita a atender ao comportamento do consumidor e sim de toda a cadeia que a envolve. 

Um exemplo recente é a empresa Americanas que, em parceria com o Google Cloud, vai aplicar inteligência artificial e machine learning na área de negócios, participar do planejamento de operadores de logística - resolvendo solicitações de rota quase em tempo real - para agilizar processos de entrega, além de oferecer uma “hiperpersonalização” para os clientes. Na prática, a holding promete uma experiência de compra e atendimento mais customizada. 

Recursos tecnológicos

Otimizar as operações internas é um dos gargalos da área de vendas. Entre os recursos que podem ser aplicados, a especialista cita a implementação de serviços de tecnologia de nuvem, a monetização digital e a cocriação, envolvendo os clientes no processo. 

“O investimento em ativos tecnológicos não atende apenas os compradores, mas também os fornecedores e as próprias empresas que usam a tecnologia”, ressalta a fundadora do grupo Drexell.

 Cristina salienta que gestores e empreendedores devem se adaptar para sobreviverem às diversas transformações no mercado, além das demandas dos próprios consumidores. A vantagem competitiva, segundo ela, é que desta forma “o processo de fidelização do público se torna mais simples”.

Um varejo sem fronteiras delimitadas e cujos processos internos e externos estejam totalmente digitalizados possibilita o ajuste de produtos e serviços, assim como o desenvolvimento de versões personalizadas. Isso pode ser feito no e-commerce, por exemplo, integrando sistemas de pesquisa de satisfação e software de avaliações. 

Nos vários sentidos que o setor de vendas pode desenvolver, a escolha do modelo de negócios é “a base da construção desse futuro”, uma vez que “permite definir quem são os clientes, quais os canais de acesso a eles, qual a proposta de valor, a estrutura necessária para entregá-la e como a empresa obterá lucro”, conclui a empresária.

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