O marketing digital tem se mostrado um grande aliado das organizações, uma vez que o público está cada vez mais acostumado a consumir informações pela internet e pelas redes sociais. Com o mercado financeiro não poderia ser diferente, pois ele possibilita métodos para que empresas dessa área de atuação alcancem seus objetivos principais, que são fidelizar seus clientes e atrair novos usuários.
Com efeito, é cada vez mais comum a procura de clientes por bancos digitais, visto que eles podem proporcionar economia, praticidade e agilidade para as pessoas e as organizações - uma pesquisa realizada em 2021 pela Serasa e pela Opinion-Box apontou que os bancos digitais foram buscados por 37% dos consumidores que tiveram crédito negado na pandemia como alternativa para reverter a situação.
Dessa forma, as fintechs foram conquistando seu espaço, com o mercado oferecendo acesso mais fácil aos investidores - atualmente, é possível ter, no próprio aparelho de celular, a solução para os problemas que antes o usuário teria que resolver pessoalmente no banco tradicional.
O CEO da Naft e PPZ, Ivan Diniz e o CBO (Chief Business Officer) da PPZ, Cicero Brito, enxerga o mercado financeiro digital no Brasil como uma nova mentalidade e uma nova forma de pensar o mercado.
“Nós acreditamos que o modelo tradicional, em que você ia ao banco, tinha um atendimento personalizado com um gerente, convivia com ele e perdia muito tempo com conversas está ficando para trás”, diz ele, pontuando que, hoje, as pessoas “não estão mais preocupadas com isso”, e procuram “algo rápido, prático e com alta funcionalidade”.
E esse é o motivo, na avaliação do profissional, do crescimento das fintechs, tanto no Brasil quanto em outros países. Entre 2016 e 2022, foram criadas 513 novas startups do setor financeiro - atualmente, são 1.289 fintechs atuando no Brasil, segundo dados do estudo Inside Fintech da consultoria de inovação aberta Distrito.
Outro processo que foi alterado, e vem trazendo praticidade, principalmente para as organizações, é a gestão de documentos. Documentos que demoravam dias para serem enviados de uma empresa para a outra com assinaturas e carimbos, hoje são feitos eletronicamente de forma rápida.
Um exemplo é o mercado de commodities de combustível, que acelerou seu processo de compra e venda através da digitalização e conhecimento de embarque blockchain (ou conhecimento de embarque inteligente). “É uma tecnologia que utiliza o blockchain para uma trilha de auditoria fixa, de transparência nos negócios e confiabilidade”, explica Ivan.
O conhecimento de embarque eletrônico permite a transferência de documentos digitais preservando todas as funções de um conhecimento de embarque em papel. “É possível observar, nesse modelo, uma melhora na velocidade e na relação de custo-benefício, reduzindo os ricos de atrasos”.
Dessa forma, segundo o CEO Ivan Diniz, o entendimento dessa nova modalidade de venda no mercado nacional e internacional está no mercado de combustivel, trazendo essa nova opção ao mercado.