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13/05/2017 às 22h30min - Atualizada em 13/05/2017 às 22h30min

“Novo Eldorado” Descoberta de mina de pedras preciosas há 15 dias atrai mais de 7 mil pessoas à cidade baiana

Mulher exibe ametista que achou em mina da cidade (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)


Uma jazida de ametistas foi descoberta há cerca de 15 dias, no alto de uma serra na cidade de Sento Sé, região norte da Bahia, e a possibilidade de livre extração atraiu cerca de sete mil pessoas ao local, mudando a rotina dos moradores. As pedras são comercializadas por até R$ 3 mil o quilo.

A mina fica no alto da Serra da Quixaba, a 54 km do centro de Sento Sé. Para chegar lá, o único acesso é uma estrada de areia, onde muitos carros e motos atolam. No entanto, as dificuldades não têm impedido a chegada de centenas de pessoas, até mesmo a pé.

 
 

Descoberta de mina tem atraído centenas de pessoas a Sento Sé (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)

Muita gente montou acampamento no local e a negociação das pedras é feita lá mesmo. O valor do quilo de ametista varia de R$ 500 a R$ 3 mil, a depender da qualidade das pedras. Quem extrai as pedras precisa encarar ainda a difícil escalada na Serra da Quixaba, que dura cerca de 40 minutos. Segundo os garimpeiros, são aproximadamente três mil metros de altura.

 

Estrada que dá acesso ao local onde há extração de ametista é de terra (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)

A descoberta foi o filho do agricultor Edvaldo dos Santos. “Ninguém sabia. Nós começamos a cavar e achamos. Eu, meu filho e um colega meu”, revela Edvaldo. A agricultora Clezoneide da Mata conta que também conseguiu encontrar pedras na região. “A gente veio se aventurar aqui. Mexendo com a mão, surgia debaixo da terra as pedras”, diz.
Com a chegada de vários grupos em busca de ganhar dinheiro com a venda da ametistas, os preços de produtos no comércio de Sento Sé, como lojas e supermercados, ficaram inflacionados. Uma garrafinha de 500 ml de água mineral chega a ser vendida por até R$ 10.

Os valores para aluguel de casas também dispararam. Passaram de R$ 400, em média, para até R$ 1.500. A maior movimentação acontece nas lojas de ferramentas e materiais de construção, onde são vendidas pás e picaretas, que auxiliam na extração da ametista.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE) diz que teve conhecimento do garimpo e que deve enviar uma equipe neste mês ao local. Em 2016, a comercialização da ametista movimentou mais de R$ 5 milhões no estado. (Com informações do G1/BA)

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