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09/03/2023 às 22h50min - Atualizada em 10/03/2023 às 00h01min

Era ‘home office’ aumenta preocupação com seguro de equipamentos

Com o crescimento de profissionais trabalhando de casa, o uso de equipamentos tornou-se uma preocupação

SALA DA NOTÍCIA Mariana Teixeira Okita
Freepik

Quando se fala em seguro de equipamentos, muita gente já pensa na proteção de maquinários de maior valor, como é o caso dos agrícolas, por exemplo. Afinal, as  máquinas usadas nas atividades de campo são de alto valor e de grande uso, principalmente, nas regiões Centro-Oeste e Sul, onde a produção de agronegócios detém uma grande porcentagem da economia brasileira e, devido a alta produção, está cotidianamente sujeita a riscos e a complicações e, por isso, sabe-se que é um ramo com alta aquisição do seguro de Riscos Diversos Equipamentos (RD Equipamentos). Neste caso, a principal utilidade deste seguro é a proteção de máquinas de produtos chamados de ‘linha verde’ como: colheitadeiras, colhedoras, pulverizadores e semeadeiras.

Contudo, para além do agro, a proteção dos equipamentos em outros ramos como: construção civil, industrial, médico, hospitalar, odontológico, estético, energias renováveis, e mobilidade também ocupam espaço na carteira das corretoras de seguros.  Segundo o diretor regional SP Centro Norte da Rede Lojacorr, maior rede de corretoras independentes do Brasil, no geral, a regra é clara. “Se os equipamentos utilizados nas atividades da empresa ou pessoa estão sujeitos a qualquer tipo de risco, e sempre haverá algum, a contratação do Seguro RD Equipamentos é fundamental””, explica.

 Somente na Rede Lojacorr, esse tipo de seguro cresceu 57% entre 2021 e 2022. (* os equipamentos da linha verde fecharam com crescimento de 133% e os demais cresceram 34%). Isso porque, segundo André Moreno, é um tipo de seguro capaz de garantir a segurança de seus negócios. “Evita prejuízos inesperados ocorridos por danos como: incêndios e/ou explosões, danos elétricos, colisões, tombamentos, entre outras, inclusive roubos ou furtos e outros riscos que o equipamento em questão está sujeito”, afirma.

 

Mas o que mudou neste último ano? 

A WTW Brasil, empresa que faz análises de dados nas áreas de pessoas, riscos e capital, divulgou uma pesquisa que mostra que o percentual de pessoas trabalhando em casa, o famoso ‘home office’, praticamente dobrou. Segundo a empresa, antes da pandemia totalizava 11% e hoje já são cerca de 20% de trabalhadores nesta modalidade. O mesmo notou-se no chamado de ‘trabalho híbrido’, em que se tem dias no escritório e dias em casa. O que antes somavam 10% dos trabalhadores hoje com o aumento de 7%, já são 17% pessoas trabalhando de forma híbrida.

Com essas adaptações, especialistas apontam que o Brasil ainda está passando por um aumento de preços, principalmente no custo da matéria-prima para a fabricação de diversos maquinários e seus componentes, fazendo que seu valor para o consumidor final torna-se mais elevado.  “Por outro lado, há então maior preocupação pelo seguro, pois o valor gasto em tal equipamento já custou caro para o consumidor, imagine arcar com as consequências em casos inesperados?”, relata André Moreno.

 Além disso, o diretor também reforça que o trabalho em casa e de forma autônoma fez com que as pessoas, principalmente os Microempreendedores Individuais (MEI) e até mesmo as Microempresas (ME) começassem a se preocupar com a segurança de seus equipamentos de trabalho.  “Diferente do que vivia-se antes, em que somente a empresa contratante daquele colaborador CLT que se preocupava com os riscos inerentes aos equipamentos, agora esse trabalhador autônomo precisa fazer o seguro para os itens de seu uso diário, como impressoras e computadores. Até mesmo as empresas em que o trabalhador está em home office ou híbrido, leva para casa os equipamentos disponibilizados e o transporte entre o escritório e a casa ou mesmo dentro da própria residência, pode estar mais sujeito a danos. Até porque não existe equipamento isento de riscos”, afirma. 

Foi, então, pensando nessa realidade que o mercado de seguros notou mudanças e as próprias seguradoras começaram a se adaptar. De acordo com o Luiz Longobardi Junior, diretor de Mercado e Distribuição (CCO) da Rede Lojacorr, os seguros de RD Equipamentos receberam atenção. “Foram ficando mais personalizados, mais focados na necessidade específica do uso daquele item, incluindo coberturas flexíveis e tendências de mercado. O mesmo ocorreu com as corretoras de seguros. Entenderam a nova dinâmica e foram oferecendo no mix de carteira um seguro assertivo, ideal com o perfil de cada cliente e que não fugisse da capacidade de investimento”, explica Luiz Longobardi. 

Para 2023, o foco vai além. Especialistas relatam ainda que o seguro de RD Equipamentos seguirá em alta e mesmo com uma certa retomada econômica, ainda assim as matérias primas estão com o preço elevado e por isso, cada vez mais fazer seguro daquele equipamento é um grande benefício para o cliente e empresas. 

Sobre a Rede Lojacorr: A Lojacorr é a maior Rede de Corretoras de Seguros Independentes do Brasil. O seu modelo de negócios disruptivo conecta corretoras de seguros a mais de 40 companhias seguradoras por meio de sua plataforma digital, oferecendo acesso a um amplo portfólio de produtos e soluções, suporte operacional, comercial e estratégico. Entre as soluções, a Lojacorr oferece acesso a seguros de todos os ramos, campanhas, formação, sistema de gestão, central de negócios, acesso via multicálculo, eventos exclusivos, aprendizagem prática com auxílio de Unidades, Assessoria Backoffice, Assessoria Contábil, Assessoria Jurídica, entre outras, além de 75 empresas parceiras do ecossistema. Fundada em 1996, a empresa se dedica a oferecer os melhores recursos em distribuição de seguros e produtos financeiros às corretoras e clientes. Presente nos 26 Estados e no Distrito Federal, por meio de 59 Unidades, a Lojacorr possui cerca de 500 mil segurados, assistidos por mais de 5 mil profissionais em suas corretoras de seguros, que atuam em mais de 4.500 municípios. Tendo como sede administrativa em São José dos Pinhais (PR), e sede comercial em São Paulo (SP), a empresa conta também com 300 colaboradores (sede e unidades). A Rede Lojacorr está entre as empresas emergentes do Sul, é certificada pelo Great Place to Work e acelerada pela Endeavor, além de fechar 2022 com produção de R$ 1,2 bilhões produzidos em seguros, consórcios e demais segmentos.


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