A energia elétrica significa um dos mais pesados custos na operação de um supermercado, em razão dos inúmeros equipamentos utilizados que apresentam alto consumo, principalmente os de refrigeração e climatização. Uma alternativa para diminuir essa despesa é o uso de energia solar fotovoltaica, que já se tornou a segunda maior fonte da matriz elétrica brasileira, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), alcançando 11,6% da capacidade nacional.
Além de ajudar estabelecimentos como supermercados a economizar, a energia solar fotovoltaica também é limpa. Ainda de acordo com a Absolar, desde 2012, essa forma de geração de energia evitou a emissão de 33,3 milhões de toneladas de CO².
Pensando em facilitar o acesso dos estabelecimentos do varejo alimentício a essa tecnologia, o Sincovaga-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo) e a Pontoon Clean Tech, empresa que atua na geração de energia elétrica renovável (fotovoltaica) e comercialização de energia (atacado e varejo), fizeram uma parceria para auxiliar as empresas a avaliar a viabilidade de se acessar o mercado livre de energia.
“A solução para os clientes varejistas consiste na migração do mercado cativo (proveniente hoje de distribuidoras de energia local) para o mercado livre, usando energia renovável (fotovoltaica). Trata-se de um ambiente em que as partes (gerador e consumidor) podem negociar e contratar livremente as condições comerciais de fornecimento. Isso pode gerar uma economia entre 10% e 25% na conta”, explica o engenheiro Glauber Almeida, diretor de Desenvolvimento e Gestão de Negócios da Pontoon Clean Tech.
Segundo o especialista, a migração traz benefícios aos consumidores que vão além da economia. “O risco de falta de energia é nulo, pois estará interligado no mesmo sistema de distribuição local atual (ENEL, no caso de São Paulo), o desconto permanente está garantido, independentemente da variação de consumo e há ainda a relevante contribuição para o meio ambiente, agregando valor institucional à empresa”, afirma.
A migração também possibilita que as empresas, essencialmente supermercados, possam no futuro agregar na solução carregadores elétricos para oferecer aos seus clientes e parceiros que possuem veículos com essa tecnologia, contribuindo para estimular essa demanda no Brasil.
O processo de avaliação consiste em analisar a fatura de energia da empresa, que obrigatoriamente precisa estar no Grupo A (estabelecimentos comerciais de grande porte) e apresentar um consumo mínimo de R$ 25.000,00. Neste caso, se houver mais de uma unidade (filiais) é possível somar os valores de todas as elas, desde que a raiz (Matriz do CNPJ) seja a mesma.
Mais informações e análise de viabilidade para as empresas do varejo de alimentos que desejarem ingressar no mercado livre de energia pelo e-mail: [email protected] ou pelos telefones (11) 3335-1100 e (11) 99482-2320.