Comissão Especial de Inquérito (CPI) e Comissão Processante (CP), criadas pela Câmara Municipal, investigaram e comprovaram uma série de desvios na prestação de contas da prefeitura relativas a 2001 e 2002. São desvios absurdos, a maioria de recursos da União, como Fundef, Funasa, PAB/Saúde, Peti e outros.
Mesmo com todas as comprovações, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) aprovou as contas de 2002 do ex-prefeito, numa atitude que deixou muitos vereadores indignados. Segundo eles, o órgão apurou o desvio de verbas em vários processos de pagamento do Fundef e da Saúde, totalizando cerca de R$ 108 mil, e também era ciente de que Jaime Franco responde ação na justiça por uma série de atos de corrupção, o que motivou, sua cassação, em dezembro de 2002, pela Câmara de Vereadores.
Após uma eleição complicada e com denúncias de fraudes, assume Jaime Franco e fica no poder por dois anos até que foram comprovados que houve realmente compra de votos nas eleições de 2000 e então Jaime teve o seu mandato cassado. Antes de sair o prefeito Jaime foi acusado de retirar bens e levar dinheiro da prefeitura juntamente com seus assessores.
Foi uma época complicada para Serrolândia, havia uma desestrutura geral, a vice-prefeita na época. Em 2002 Noélia Sousa Oliveira assumiu a prefeitura por 58 dias, enquanto o candidato derrotado nas eleições anteriores, Paulo Rodrigues de Oliveira buscava na justiça o direito de assumir a prefeitura, alegando ser o legítimo prefeito eleito, conseguindo ainda no mesmo ano ganhar a causa na Justiça Eleitoral e assumir a prefeitura por dois anos.
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