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Síndrome da Escolinha: Nutrientes que Podem Proteger Seu Filho de Doenças

MILENE BARROS
20/03/2025 17h33 - Atualizado há 2 dias
Síndrome da Escolinha: Nutrientes que Podem Proteger Seu Filho de Doenças
Foto Divulgação
 

Síndrome da escolinha, quando as crianças ficam 

mais vulneráveis a doenças

Saiba quais nutrientes podem auxiliar na imunidade do seu filho.

 

São Paulo, 20 de março de 2025 - Na jornada da maternidade, chega o momento em que nossos pequenos começam a frequentar a escolinha.  A convivência fora do ambiente familiar embora ofereça um movimento indispensável para promover a socialização e a construção de identidade das crianças, geralmente é associada a doenças tipicamente disseminadas no ambiente escolar, como viroses, gripes e resfriados.  É uma situação tão comum que já recebeu até um apelido: Síndrome da Escolinha ou Escolite.

Nesse momento, além dos pais sentirem um impacto emocional por conta do afastamento da criança, surge a culpa de ter cometido algum erro que talvez tenha deixado a criança vulnerável. Embora seja um enorme incômodo e traga preocupações, trata-se um processo natural de maturação do sistema imunológico, que precisa aprender a se defender da exposição a novos vírus e bactérias para ganhar imunidade.

É claro que manter bons hábitos de higiene ajudam, mas às vezes é inevitável a criança não apresentar algumas doenças ao longo desse período. Porém, uma boa maneira de prevenir o agravamento das enfermidades está em uma nutrição adequada, que estimule o sistema digestivo, e na boa formação da microbiota, das bactérias “boas” que habitam o intestino humano.

Segundo o pediatra Tulio Konstantyner, a microbiota intestinal desempenha um papel essencial para a saúde humana, atuando em uma ampla gama de funções fisiológicas e processos metabólicos. Ajuda na digestão de alimentos, especialmente fibras e carboidratos complexos e ainda contribui para a produção de vitaminas.

Um microbioma equilibrado está associado à prevenção de doenças inflamatórias intestinais, síndrome do intestino irritável, obesidade, diabetes tipo 2 e doenças autoimunes. Além disso, estimula o desenvolvimento e a maturação do sistema imune, modulando a resposta imunológica a agentes estranhos e ensinando o corpo a diferenciar entre microrganismos benéficos e nocivos. Em resumo, a microbiota intestinal é vital não apenas para o bem-estar digestivo, mas também para a saúde geral, incluindo o sistema imunológico e a saúde mental. Um desequilíbrio na microbiota, conhecido como disbiose, pode resultar em vários problemas de saúde.” explica Tulio Konstantyner.

Microbiota saudável

A formação da microbiota acontece até os 2 anos de idade e o leite materno é crucial, pois contém prebióticos que alimentam os probióticos, bactérias benéficas que promovem o equilíbrio intestinal.

Os prebióticos são carboidratos não-digeríveis que estimulam o crescimento e/ou a atividade de um grupo de bactérias no intestino, que são benéficas à saúde. Eles estão presentes no leite materno e contribuem com o desenvolvimento do sistema imunológico e digestivo dos bebês.”, ressalta Tulio Konstantyner.

Já durante a introdução alimentar, alguns alimentos que contêm prebióticos, como a banana, cebola, alcachofra e cereais integrais ajudam na formação de uma microbiota saudável. A partir de 1 ano, na impossibilidade do aleitamento materno, as fórmulas infantis de primeira infância podem ser uma opção. Desenvolvidas com base em pesquisas científicas, buscam oferecer uma alimentação que se aproxime do leite materno, atendendo às necessidades nutricionais da criança.

“O consumo de prebióticos é essencial para a saúde da microbiota intestinal, pois eles funcionam como "alimento" para as bactérias benéficas (probióticos) que vivem no intestino; melhoram a digestão de fibras e a absorção de nutrientes, como o cálcio; auxiliam na formação de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) importantes para as células do cólon e ajudam a manter a integridade do revestimento intestinal. Fortalecem o sistema imunológico, atuam na prevenção de doenças intestinais; contribuem com a regulação do metabolismo e controle de peso e podem influenciar positivamente a produção de neurotransmissores, como a serotonina, o que pode ajudar a melhorar o humor e reduzir sintomas de ansiedade e depressão.”, conclui Tulio Konstantyner.

 

O MINISTÉRIO DA SAÚDE INFORMA: 

O ALEITAMENTO MATERNO EVITA INFECÇÕES E ALERGIAS E É RECOMENDADO ATÉ OS 2 (DOIS) ANOS DE IDADE OU MAIS.

 

Consulte sempre seu médico e/ou nutricionista.

Referências:

  1. Organização Mundial da Saúde (OMS): Recursos sobre a saúde infantil e imunização.
  2. Journal of Pediatrics: Estudos científicos sobre doenças comuns em crianças em idade escolar.
  3. Centers for Disease Control and Prevention (CDC): Dicas e guias sobre práticas preventivas de doenças nas escolas.
  4. Journal of Human Nutrition and Dietetics: Pesquisas científicas sobre como uma boa nutrição ajuda na saúde intestinal.
  5. World Health Organization (WHO): Diretrizes sobre aleitamento materno e o impacto do leite materno no desenvolvimento infantil, incluindo a formação da microbiota.
 

Imprensa | FleishmanHillard

Bruna Ballini | [email protected] 

Milene Barros | [email protected]


 

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