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Golpe do falso fornecedor se espalha e contribui para prejuízo de R$10,1 bilhões em fraudes financeiras em 20

Presidente da ABRADEB, Raimundo Nonato, orienta como se proteger do novo golpe, que afeta principalmente pessoas físicas e pequenos empreendedores

PREZZ COMUNICAçãO
11/04/2025 13h48 - Atualizado há 1 dia
Golpe do falso fornecedor se espalha e contribui para prejuízo de R$10,1 bilhões em fraudes financeiras em 20
Divulgação

Um novo tipo de fraude tem chamado atenção nas plataformas digitais: o golpe do falso fornecedor. A prática consiste em anunciar produtos ou serviços com um preço e, no momento do pagamento, cobrar valores acima do combinado. As transações ocorrem, principalmente, via Pix ou cartão, dificultando a recuperação do dinheiro. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as perdas com fraudes financeiras no Brasil chegaram a R$10,1 bilhões em 2024, que corresponde a um aumento de 17% em relação ao ano anterior.

De acordo com o Itaú Unibanco, as vítimas mais recorrentes desse tipo de golpe são pessoas físicas e microempreendedores, que buscam praticidade em compras ou contratações online, mas acabam expostos a riscos.

Para o presidente da ABRADEB (Associação Brasileira de Defesa dos Clientes e Consumidores de Operações Financeiras e Bancárias), Raimundo Nonato, o golpe do falso fornecedor evidencia a vulnerabilidade da segurança digital dos consumidores. “O consumidor pessoa física, ao buscar praticidade em compras online, acaba muitas vezes se expondo a riscos que podem ser evitados com algumas precauções simples, mas eficazes”, afirma.

Como forma de prevenir esses casos, o presidente Raimundo Nonato separou algumas dicas práticas que podem ajudar os consumidores a se protegerem contra esse tipo de fraude:

  1. Desconfie de preços muito abaixo do mercado: promoções extremamente vantajosas podem ser iscas usadas por golpistas. Compare os valores em diferentes sites e desconfie de anúncios que prometem mais do que o razoável.
     

  2. Dê preferência a sites conhecidos e confiáveis: opte por lojas com boa reputação e presença consolidada no mercado. Verifique se o site oferece canais de atendimento ao cliente, política de trocas e informações claras sobre a empresa.
     

  3. Confira a URL do site: antes de inserir dados pessoais ou bancários, verifique se o endereço eletrônico começa com “https://” e se não há erros ortográficos no nome do domínio, o que pode indicar uma página falsa.
     

  4. Use o cartão virtual: essa funcionalidade, oferecida por muitos bancos, permite gerar um cartão temporário para compras online, com limite e validade específicos, reduzindo os riscos de clonagem e uso indevido.
     

  5. Cheque o nome do recebedor antes de pagar via Pix: se o nome exibido for de uma pessoa física desconhecida ou diferente do nome da loja, não conclua a transação. Empresas idôneas registram seus dados corretamente.
     

  6. Evite clicar em links recebidos por mensagens ou redes sociais: promoções que chegam por WhatsApp, SMS ou redes sociais podem direcionar a páginas falsas. O ideal é digitar o endereço da loja diretamente no navegador.
     

  7. Ative alertas de movimentação no aplicativo do banco: com essa função, é possível ser notificado imediatamente sobre qualquer transação feita na conta, o que ajuda a identificar movimentações indevidas.
     

  8. Mantenha seu antivírus e aplicativos atualizados: atualizações frequentes ajudam a corrigir falhas de segurança e evitar que seu dispositivo seja invadido ou monitorado por softwares maliciosos.
     

  9. Antes de finalizar a compra, consulte o CNPJ da loja em sites como a Receita Federal e pesquise avaliações em plataformas como o Reclame Aqui e nas redes sociais.

Com a popularização dos meios de pagamento instantâneos, como o Pix, os criminosos têm se aproveitado das brechas de segurança e da falta de atenção de muitos usuários. Por isso, a orientação é redobrar os cuidados, especialmente ao realizar transações online. “É essencial que o consumidor esteja cada vez mais preparado e informado para enfrentar o ambiente digital com segurança”, conclui Raimundo Nonato.


 

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SUENIA MICHELLE QUEIROZ DANTAS
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