O vírus do zika está se modificando tão rapidamente em pacientes brasileiros, que há uma grande chance de surgirem sorotipos diferentes do patógeno, como acontece no caso da dengue. Neste caso, o país irá enfrentar dificuldades na obtenção de vacinas de prevenção para a doença. O fato foi alertado pelo professor de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo Edison Luiz Durigon, durante a abertura da Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental*.
Entre os avanços alcançados nas pesquisas do zika estão o desenvolvimento de testes moleculares para diagnóstico. A EUROIMMUN tornou-se a primeira empresa no mundo a lançar testes capazes de indicar tanto uma infecção aguda do vírus Zika (geralmente a partir do quinto dia após o início dos sintomas) e episódios anteriores da doença. O EUROIMMUN Anti-Zika Virus ELISA é também o primeiro teste sorológico comercial de Zika a receber os registros de marca da CE (Europa) e da ANVISA (Brasil).
O teste, inclusive, já foi adquirido pelo Ministério da Saúde e distribuído para a rede pública de laboratórios. Ele pode ser usado por pessoas que viajam para áreas com surtos da doença para avaliar qualquer risco de contaminação.
Sobre a EUROIMMUN
É um fabricante internacional de reagentes de laboratório médico para doenças autoimunes, infecciosas, alergias e biologia molecular. É pioneira no Brasil na obtenção das certificações de qualidade INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde) e ANVISA. Em seu portfólio de reagentes inclui mais de mil parâmetros de diagnóstico. A empresa foi fundada em 1987 em Lübeck na Alemanha e tem em seu quadro atual mais de 2300 funcionários em 16 países.