Abril de 2025 - Negligenciar a saúde vascular ao longo dos anos pode ter consequências graves para o corpo humano. Entre as doenças mais preocupantes causadas pelo entupimento das veias está a embolia pulmonar — condição silenciosa, pouco conhecida e potencialmente fatal.
"A embolia pulmonar é uma das ocorrências médicas mais graves que existem. Ela acontece quando fragmentos de coágulos se desprendem das veias e viajam até os pulmões, obstruindo as artérias pulmonares. Isso impede a passagem do sangue e, em casos mais graves, pode causar parada cardiorrespiratória", explica o cirurgião vascular e angiologista Dr. Fábio Rocha.
Em geral, os coágulos se formam nos membros inferiores, associados à trombose venosa profunda (TVP). A doença afeta, principalmente, pessoas com mobilidade reduzida ou imobilizadas por longos períodos, seja por razões clínicas ou cirúrgicas. Outros fatores de risco incluem:
"A embolia pulmonar não escolhe idade, mas os sintomas costumam aparecer com mais frequência em pessoas acima dos 40 anos. No caso das mulheres, o risco aumenta após os 60", alerta o especialista.
Apesar da gravidade, a doença pode ser silenciosa. Estima-se que 80% dos casos sejam assintomáticos. Quando os sintomas se manifestam, os mais comuns são: falta de ar súbita, dor no peito, tosse com sangue, taquicardia, tontura e desmaio. Alterações nas pernas, como inchaço, dor muscular e mudanças de coloração, também podem indicar a presença de coágulos.
O diagnóstico deve ser feito com base em exames como a ultrassonografia com doppler vascular, recomendada em casos de suspeita de trombose, e a tomografia computadorizada, indicada em quadros mais graves. "O diagnóstico precoce é essencial. A embolia pulmonar pode evoluir para uma condição crônica chamada hipertensão pulmonar tromboembólica, que compromete a qualidade de vida do paciente com falta de ar e fadiga frequente", explica o Dr. Fábio Rocha.
O tratamento exige atendimento médico de urgência e varia conforme a gravidade do caso. Em geral, utiliza-se anticoagulantes e medicamentos trombolíticos. Em situações críticas, pode ser necessária a remoção do coágulo por infusão intravenosa ou cateterismo. "O uso de medicamentos que dissolvem os coágulos deve ser sempre monitorado por especialistas, já que existe o risco de sangramentos", reforça o médico.
A boa notícia é que a embolia pulmonar pode ser prevenida com hábitos saudáveis. Praticar atividades físicas, manter uma alimentação equilibrada, evitar o fumo, utilizar meias elásticas e não permanecer longos períodos na mesma posição são medidas eficazes.
"Adotar hábitos saudáveis é uma forma poderosa de prevenir doenças vasculares. Pequenas mudanças na rotina, como caminhar mais, beber água e evitar o sedentarismo, já fazem diferença", finaliza Dr. Fábio Rocha.
O cirurgião vascular Fábio Rocha oferece um atendimento humanizado, eficaz e altamente especializado.
Ele se formou em Medicina, em 2002, na USP (Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto) e, posteriormente, fez a residência médica em Cirurgia Geral no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Em 2005, ingressou na especialidade que exerce até hoje: Angiologia e Cirurgia Vascular.
Após o término da especialização, em 2009, quando já atuava como cirurgião vascular em Ribeirão Preto, desenvolveu um modelo experimental inédito de "Aneurisma de Aorta Abdominal" e recebeu um importante reconhecimento durante o "Congresso Brasileiro de Angiologia e Cirurgia Vascular". Junto ao Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, conquistou o primeiro lugar na principal categoria de trabalhos apresentados.
Desde 2018, desenvolve um trabalho de extrema importância junto ao SUS em diversas cidades do estado de São Paulo. Esse projeto transforma vidas, devolvendo a saúde, a dignidade e a qualidade de vida a inúmeros pacientes. Bastante reconhecida no meio médico, essa iniciativa vem ganhando cada dia mais visibilidade e é realizada em outros estados do Brasil.
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
FABRÍCIO SANTANA VALADÃO
[email protected]