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Você sabe se comunicar ou só manda mensagens?

Especialista analisa como o uso das tecnologias pode fortalecer — ou enfraquecer — a capacidade de se comunicar de forma autêntica e impactante.

TINTEIRO ASSESSORIA DE IMPRENSA
30/04/2025 06h37 - Atualizado há 2 semanas
Você sabe se comunicar ou só manda mensagens?
Divulgação

A evolução tecnológica transformou a forma como as pessoas se comunicam, mas também trouxe novos desafios para quem busca desenvolver habilidades de oratória e expressividade. No ambiente corporativo e na vida pessoal, a presença massiva de recursos digitais levanta uma questão crítica: tecnologia e empatia são aliadas ou inimigas da comunicação?

Para a Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, doutora em expressividade e especialista em comunicação estratégica, a resposta depende do modo como as ferramentas são utilizadas. “A tecnologia pode ampliar a comunicação, mas, se usada de forma desatenta, pode gerar distanciamento emocional, superficialidade e prejuízo na construção de vínculos genuínos”, afirma.

O impacto da tecnologia na comunicação humana

De acordo com relatório da Pew Research Center (2023), cerca de 85% dos jovens adultos preferem se comunicar por mensagens de texto em vez de conversas presenciais. O levantamento aponta que, embora a comunicação digital seja mais rápida, ela compromete elementos fundamentais da interação humana, como a linguagem corporal, o tom de voz e a escuta ativa.

Outro estudo, conduzido pela American Psychological Association (APA), identificou que 59% dos trabalhadores relatam que a comunicação exclusivamente virtual reduz a empatia nas relações profissionais.

"Quando deixamos de observar sinais não verbais, como expressões faciais e gestos, perdemos nuances importantes que constroem a confiança e a conexão emocional", explica a Dra. Cristiane Romano. "A comunicação efetiva vai além da transmissão de informações; ela é uma experiência de vínculo humano."

Comunicação virtual e oratória: novos cenários, velhos desafios

No ambiente profissional, a oratória também precisou se adaptar. Reuniões por videoconferência, apresentações online e negociações a distância exigem novas competências. Para a Dra. Cristiane, no entanto, a essência da boa comunicação permanece a mesma: clareza, empatia e expressividade.

"As habilidades de oratória continuam essenciais, mesmo no universo digital. O que mudou foi o cenário. Hoje, é preciso aprender a transmitir emoção, liderança e credibilidade por meio de uma tela", ressalta.

Romano aponta que, segundo levantamento da McKinsey & Company (2023), 70% dos líderes empresariais acreditam que a habilidade de se comunicar de maneira empática e clara continuará sendo um dos principais diferenciais competitivos nos próximos anos.

Como integrar tecnologia e empatia na comunicação

Para que a tecnologia seja uma aliada, a Dra. Cristiane Romano recomenda práticas que reforcem a empatia e a expressividade nos ambientes digitais:

  • Humanizar a fala virtual: usar a voz de maneira expressiva, com variações de tom e ritmo, reforça a atenção e o vínculo.
     
  • Valorizar o contato visual: ao olhar para a câmera, transmite-se presença e atenção ao interlocutor.
     
  • Praticar escuta ativa: mesmo em reuniões online, ouvir sem interrupções e demonstrar acolhimento são sinais de respeito e empatia.
     
  • Dominar a comunicação não verbal: a postura, os gestos e as expressões faciais precisam ser intencionais para compensar a distância física.
     
  • Adaptar o discurso: em contextos virtuais, ser objetivo e manter a linguagem clara torna a comunicação mais eficiente e respeitosa.
     

"A tecnologia é uma ponte, não um muro. Quem consegue aliar domínio técnico à sensibilidade emocional se destaca e constrói conexões sólidas, mesmo à distância", conclui a Dra. Cristiane Romano.

 

Sobre a Dra. Cristiane Romano
 

Fonoaudióloga, mestre e doutora em Expressividade pela USP. Pós-graduada em Voz pelo CEFAC - BH e em Gestão Estratégica de Marketing pela PUC Minas. Formada em Business and Executive Coaching pela University of Ohio - EUA. É autora de livros e artigos científicos nacionais e internacionais, atuando na capacitação de líderes, executivos e profissionais da educação para o desenvolvimento da comunicação estratégica, da expressividade e da inteligência emocional no ambiente corporativo.


 

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PAULO NOVAIS PACHECO
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