Entre a pressão de dar conta de tudo e o peso invisível da sobrecarga emocional, muitas mães vivem jornadas silenciosamente exaustivas. Mães atípicas, que cuidam de filhos com necessidades especiais, enfrentam crises comportamentais intensas, dificuldades de socialização e uma rotina que exige resiliência diária. Mães que convivem com sintomas de TPM e ansiedade lidam com oscilação de humor, insônia e irritabilidade. Já as que estão na menopausa enfrentam um novo turbilhão físico e emocional. Em comum, todas essas mulheres precisam de acolhimento, equilíbrio e fôlego para continuar.
Nesse contexto, o canabidiol (CBD) tem se destacado como um aliado natural e potente para promover bem-estar. Com propriedades ansiolíticas, relaxantes e reguladoras do sono, o composto vem ganhando espaço entre mulheres que buscam alívio sem efeitos colaterais severos. E, mais do que isso, ele tem se tornado parte importante da rotina de mães que perceberam que cuidar de si também é cuidar dos filhos.
A experiência de Joana Cury (foto), psicóloga de 42 anos e mãe de dois filhos - Miguel de 12 e José de 6 meses - ilustra bem esse caminho. “Comecei a usar o CBD por orientação da minha ginecologista para aliviar os sintomas da TPM. Em três meses, senti uma melhora incrível no sono, na ansiedade e no meu bem-estar geral. Na época, meu filho mais velho tinha 10 anos e, depois de engravidar novamente, precisei interromper o uso. Hoje, com um bebê de seis meses, sigo recomendando o CBD por tudo que ele me proporcionou nesse curto período,” explica a psicóloga.
No caso das mães atípicas, a equação é ainda mais sensível: quando os filhos estão bem, as mães também conseguem respirar. O alívio nas crises, o sono regulado, a diminuição da ansiedade infantil, tudo isso repercute diretamente no cotidiano da mãe, que passa a ter mais tranquilidade, segurança e espaço emocional para viver. O CBD, embora muitas vezes associado apenas aos tratamentos dos filhos, acaba se tornando um recurso essencial para essas mulheres também.
“Minha filha tinha muitas crises e os medicamentos não estavam funcionando. Foi por recomendação médica que começamos o tratamento com o CBD. As crises diminuíram muito”, conta Roseane Barbosa, mãe da Bianca, de 12 anos, diagnosticada com encefalopatia epiléptica tipo 3 do gene KCTD7, uma condição degenerativa que provoca convulsões severas. “Consigo dormir a noite toda, coisa que não fazia há anos. Ver minha filha passar o dia bem, sem crises, me trouxe uma paz que eu não lembrava como era.”
Para Alexandre Lazaretti, sócio da True Wellness - empresa especializada em terapias com canabidiol - uma das principais barreiras de acesso ao tratamento é a dificuldade para obter a autorização junto aos órgãos reguladores. “O processo é burocrático e demorado. Nós orientamos as mães desde o primeiro contato médico até a liberação pela Anvisa, justamente porque sabemos o quanto cada dia sem tratamento pesa na vida dessas mães”, afirma.
Cada mãe carrega suas batalhas invisíveis, e o CBD tem sido, para muitas, um ponto de apoio silencioso e transformador. Um recurso que se adapta à rotina, respeita o corpo e devolve dignidade emocional a quem tantas vezes coloca o próprio bem-estar em segundo plano.
Neste dia das mães, mais do que flores, é tempo de falar sobre ferramentas reais de cuidado. Promover acesso ao CBD e desmistificar seu uso é promover saúde, autonomia e justiça para milhares de mulheres que só querem poder cuidar dos filhos e de si com mais leveza. Porque quando uma mãe tem qualidade de vida, ela consegue respirar, acolher, sonhar e criar filhos mais seguros, afetivos e em paz com o mundo. Cuidar de quem cuida é o primeiro passo para uma sociedade verdadeiramente empática.
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SANDRO FRAGA LUIZ
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