Num mundo em constante mudança, especialmente após a pandemia, as habilidades necessárias para a gestão de equipes também estão sendo repensadas para atender este novo modelo de trabalho. De acordo com uma pesquisa do LinkedIn, os executivos brasileiros consideram a adaptabilidade (52%) e a comunicação (48%) como competências essenciais para reagir a essas transformações. E essas são justamente habilidades que se desenvolvem a partir de um processo de maior consciência individual e interpessoal.
Nas últimas décadas, o conceito de liderança passou por uma revolução silenciosa. Se antes o foco estava na performance, controle e hierarquia, hoje as organizações mais inovadoras e sustentáveis reconhecem um novo imperativo: desenvolver líderes que sejam, antes de tudo, profundamente conscientes de si. O autoconhecimento, que por muito tempo foi considerado um aspecto pessoal ou até subjetivo demais para o mundo dos negócios, tornou-se uma das chaves mais poderosas da liderança contemporânea.
Para Alessandra Alkimïn — especialista em Liderança Consciente e criadora do MAI – Mentoring de Alto Impacto para Mulheres — o autoconhecimento é o ponto de partida de qualquer jornada de liderança verdadeira. “Não é possível liderar outras pessoas com empatia, coerência e propósito se você ainda não aprendeu a liderar a si mesmo. O autoconhecimento nos conecta com nossa essência e nos mostra o que precisa ser transformado, ajustado e potencializado”, afirma.
A liderança consciente, segundo Alessandra, vai além da gestão de tarefas ou equipes. Ela exige uma escuta ativa de si e do outro, clareza de valores, presença e, sobretudo, responsabilidade. “O autoconhecimento nos ajuda a entender nossos gatilhos emocionais, nossas crenças limitantes e também nossos talentos. A partir daí, passamos a fazer escolhas mais alinhadas com o todo e não apenas com o ego”, completa.
Dentro do contexto corporativo, isso significa líderes mais empáticos, menos reativos, com maior capacidade de lidar com conflitos, tomar decisões equilibradas e criar ambientes seguros emocionalmente. “Empresas que investem no desenvolvimento humano de seus líderes colhem não só melhores resultados financeiros em longo prazo, mas também maior engajamento, retenção de talentos e inovação”, destaca Alessandra, que também é A.gente do Capitalismo Consciente Brasil.
O MAI – Mentoring de Alto Impacto para Mulheres é um programa para mulheres que desejam alcançar sucesso, equilíbrio emocional, prosperidade e abundância em sua vida pessoal e profissional para, posteriormente, atuarem como mentoras certificadas. Através de ferramentas práticas, dinâmicas e inovadoras, o Programa MAI aplica uma metodologia voltada ao desenvolvimento profissional, em que uma mulher mais experiente (mentora) orienta outra com menos experiência (mentoranda) em um campo específico de atuação.
O MAI é uma grande oportunidade de aprendizado, autoconhecimento e crescimento. Afinal, há sempre o que aprender com novas experiências — e é fundamental desenvolver competências, habilidades, comportamentos e atitudes intraempreendedoras em todos os momentos da vida.
Liderar com consciência é, em essência, liderar com coragem: a coragem de olhar para dentro e, a partir disso, transformar o que está fora. Quando um líder desenvolve esse olhar interno, ele passa a inspirar pelo exemplo, construir relações mais genuínas e atuar com mais clareza em meio à complexidade. E, mais do que nunca, o mundo corporativo precisa de lideranças assim.
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MARIA JULIA HENRIQUES NASCIMENTO
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