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Coalizão de empresas e ONGs envia suas contribuições aos planos setoriais de adaptação do Plano Clima

Rede defende maior articulação entre poder público, setor privado e sociedade civil, além de conexão de ações com políticas já existentes

DANIELLE FELTRIN
14/05/2025 10h11 - Atualizado há 11 horas
Coalizão de empresas e ONGs envia suas contribuições aos planos setoriais de adaptação do Plano Clima
Coalizão Brasil | Legenda: Carolle Alarcon, gerente executiva da Coalizão Brasil

Com os planos setoriais do Plano Clima em elaboração, o governo federal começa a definir as diretrizes que nortearão o país até 2035 no enfrentamento às mudanças climáticas. A poucos meses da Conferência do Clima da ONU (COP 30), em Belém, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura alerta para a importância de aprimorar o eixo de adaptação — tema estratégico para a resiliência do país frente aos impactos do aquecimento global.

A rede, que reúne mais de 400 organizações do setor privado, sociedade civil e academia, analisou três dos 16 planos setoriais e temáticos de adaptação que ficaram em consulta pública, pela plataforma Brasil Participativo, até o dia 9 de maio: Agricultura e Pecuária, Agricultura Familiar e Biodiversidade. 

Embora reconheça avanços — como a atenção a grupos vulneráveis e o uso de Soluções baseadas na Natureza (SbN) —, a Coalizão identificou lacunas que podem comprometer a efetividade dos planos. Uma das principais críticas é a centralização das responsabilidades no governo federal, sem articulações robustas com estados, municípios, empresas, academia e sociedade civil. 

“O impacto das mudanças climáticas é global, mas a adaptação precisa ser feita localmente. Combater os eventos extremos significa promover uma interlocução entre diferentes atores da sociedade”, ressalta a gerente executiva da Coalizão Brasil, Carolle Alarcon. O movimento recomenda também integrar os planos com políticas públicas existentes, como o Código Florestal e as leis relacionadas à biodiversidade e regularização fundiária, além da nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) – a meta climática assumida pelo país.

Outro ponto destacado é a necessidade de um diagnóstico prévio das políticas em andamento no campo da adaptação. Levantar ações já implementadas, avaliar resultados e mapear lacunas ajuda a evitar sobreposições e a orientar investimentos de forma mais estratégica. “O Plano Clima é uma oportunidade histórica para consolidar a liderança climática do Brasil”, ressalta Alarcon. “Para isso, o país deve articular mitigação e adaptação com base em evidências, diálogo e ação coordenada. Precisamos chegar à COP 30 tendo em mãos um plano ambicioso, coerente e viável.”

Para acessar as considerações da Coalizão na íntegra, clique aqui.

 

Sobre a Coalizão

A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura é um movimento composto por mais de 400 organizações, entre entidades do agronegócio, empresas, organizações da sociedade civil, setor financeiro e academia. A rede atua por meio de debates, análises de políticas públicas, articulação entre diferentes setores e promoção de iniciativas que contribuam para a conservação ambiental e o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.


 

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DANIELLE FELTRIN ARTERO
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FONTE: Coalizão Brasil
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