01/10/2017 às 15h50min - Atualizada em 01/10/2017 às 15h50min
Direção do Hospital Municipal Jonas Ferreira da Silva publica nota sobre o conteúdo postado em rede social por uma familiar de um paciente.
A direção do Hospital Municipal Jonas Ferreira da Silva vem por meio dessa nota esclarecer o conteúdo postado em rede social por uma familiar de um paciente com fratura no pé.
Primeiro esclarecimento: O uso de talas de papelão tem sido ampla e comumente utilizados em hospitais e pronto socorros a nível nacional e internacional. Não se trata de um papelão qualquer. Consiste em um material de confecção e venda específica ao setor da saúde. É um produto hospitalar comprado exclusivamente para tal finalidade. Propicia a imobilização do membro e tem como benefício o fato de ser descartável, o que o torna mais higiênico e menos oneroso ao sistema de saúde.
Segundo esclarecimento: Fraturas fechadas ou fraturas simples não são clinicamente consideradas como emergência ( ou seja, não trazem risco de morte ao paciente), e devem ser tratadas exclusivamente por profissional especiasta em ortopedia. Um médico clínico geral não pode realizar nenhum procedimento em casos de fratura que não seja a imobilização do membro. Em casos confirmados de fratura o Hospital encaminha os pacientes ao serviço de ortopedia do Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho localizado no município de Jacobina. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira das 8 às 19 horas. As fichas são feitas até as 17 horas. Fora desse horário o ortopedista não realiza mais atendimentos na instituição, pois o serviço é ofertado apenas a nível ambulatorial (não funciona 24 horas)
Nos casos de pacientes com diagnóstico de fratura fora do horário de atendimento do ortopedista é de praxe aguardar até o dia seguinte para encaminhá-lo ao serviço de referência supracitado.
Terceiro esclarecimento: A ambulância do hospital não fica resevada ao transporte de nenhum paciente. Caso surja alguma necessidade ou demanda a nesma será deslocada para atendê-la mesmo que previamente tenha sido acordado com algum outro paciente a sua provável transferência. O hospital é um setor de imprevisibilidade e a ambulância deve prestar o atendimento preferencialmente ao paciente mais urgente e não àquele com agendamento prévio.
Quarto esclarecimento: o uso de medicações é de critério médico. Caso o profissional julgue que não há necessidade de terapia medicamentosa o mesmo não irá empregá-la.
Atenciosamente,
A Direção.