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Junho Vermelho: uma doação de sangue pode salvar até 3 vidas

Doar sangue é um ato simples, seguro e essencial para milhares de pacientes em tratamento no Brasil

MARCUS PESSOA
20/06/2025 14h51 - Atualizado há 11 horas
Junho Vermelho: uma doação de sangue pode salvar até 3 vidas
Divulgação
A campanha de conscientização Junho Vermelho incentiva um ato de solidariedade com o próximo: a doação de sangue. Fundamental para garantir um estoque suficiente de sangue para situações de saúde graves – como acidentes, tratamentos de câncer e cirurgias maiores – a data aparece no calendário da saúde para relembrar a importância da doação, que dura menos de 15 minutos.

Uma doação rende aproximadamente 450 mililitros de sangue, que são divididos para diversos tratamentos. “Uma única bolsa de sangue pode salvar até três vidas. Isso porque a bolsa é dividida em diferentes componentes, como hemácias, plasma e plaquetas, que podem ser usados para tratar diferentes tipos de doenças e condições. Por exemplo, as hemácias são usadas em transfusões para pacientes com anemia grave ou que passaram por cirurgia, enquanto o plasma pode ser utilizado para pacientes com distúrbios de coagulação”, explica Izabel Cristina Domingos dos Santos, coordenadora de saúde da Segmedic, maior rede ambulatorial da Baixada Fluminense.


Atualmente, os bancos de sangue enfrentam desafios contínuos para manter estoques adequados, especialmente durante períodos de férias, feriados e eventos sazonais, quando a doação tende a diminuir. Os tipos sanguíneos mais requisitados variam, mas o tipo O negativo é frequentemente considerado o "doador universal", sendo altamente demandado em emergências. O tipo A e B também têm uma grande demanda, especialmente para pacientes com o mesmo tipo sanguíneo. Por isso, é fundamental que todos os tipos sanguíneos sejam bem representados nas doações, já que cada tipo é importante para diferentes condições clínicas”, esclarece a especialista.

Quem pode doar?

Os requisitos para ser doador de sangue variam de acordo com cada local e devem ser consultados antes da doação no hemocentro mais próximo. Em geral, são:
  • Ter entre 18 e 69 anos (em alguns locais, pode ser estendido para 16 ou 17 anos com consentimento dos pais).
  • Estar em boa saúde geral, sem doenças infecciosas.
  • Pesar, no mínimo, 50 kg.
  • Não ter feito tatuagens ou piercings nos últimos 12 meses.
  • Não estar em jejum ou após consumo de álcool no dia da doação.
  • Não ter histórico de uso de drogas intravenosas.
  • Para mulheres, não estar grávida ou amamentando.
A coordenadora reforça a necessidade de romper com alguns mitos para desmistificar o processo de doação. “Muitas pessoas acreditam que a doação de sangue pode causar fraqueza ou prejudicar a saúde. Na verdade, a doação de sangue é um processo seguro e controlado. O corpo repõe o volume de sangue rapidamente após a doação. Outro mito comum é que quem tem doenças como pressão alta ou diabetes não pode doar sangue, mas isso só é verdade em alguns casos específicos, desde que a pessoa esteja controlada”, finaliza.
 

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Marcus Vinicius Querne Pessoa
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