“Os bombardeios contra o Irã não devem se estender”; diz Bruno Corano
Ele, que tem uma gestora em NY, diz que os norte-americanos estão habituados a estarem sempre em guerra
ASSESSORIA DE IMPRENSA
22/06/2025 00h59 - Atualizado há 17 horas
Bruno Corano
Os americanos têm características interessantes. Enquanto nada acontece aqui no quintal de casa, eles não se interessam, não se importam e não se preocupam com o que está ocorrendo fora daqui. Fora isso, os americanos estão habituadíssimos a frequentemente estarem em guerra com alguém: Vietnã, Iraque, Afeganistão. Existe ainda um sentimento de “supremacia bélica” que deixa todos tranquilos. É uma absoluta verdade que a maioria dos americanos sequer consegue listar dois países da África. Tudo isso para dizer que, por aqui, nos Estados Unidos, vida normal. É tamanha indiferença, que, de forma geral, as pessoas nem falam sobre isso. Estava há pouco reunido com outras sete pessoas. Todos americanos. Todos já cientes, pois são antenados e acompanham as notícias. Mas não exploraram em nada o assunto. É sabido também que o Irã não tem armas que possam alcançar o território americano. Os mais intelectualizados e politizados comentam que, estamos, de fato, em um momento que pode redesenhar as coisas no Oriente Médio, levando em conta os conflitos recentes. Redesenhar para melhor. O Irã, aparentemente, é o maior fomentador de grupos terroristas atualmente. Eu acrescentaria que esses bombardeios não devem se estender, já que, aparentemente, destruíram o que queriam. Também damos como muito provável que o Aiatolá Ali Hosseini Khamenei vai ser morto. Esse conjunto de aspectos muda a fotografia do Oriente Médio. Bruno Corano é economista da Corano Capital Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
NEIDE LIMA MARTINGO PEREIRA
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FONTE: Bruno Corano