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Crise no turismo dos EUA abre espaço para o Brasil atrair mais estrangeiros

Especialista em turismo aponta que instabilidade política e imagem negativa dos Estados Unidos podem beneficiar destinos brasileiros nos próximos meses

TINTEIRO ASSESSORIA DE IMPRENSA
23/06/2025 06h56 - Atualizado há 10 horas
Crise no turismo dos EUA abre espaço para o Brasil atrair mais estrangeiros
Divulgação

À medida que o número de turistas internacionais nos Estados Unidos despenca em meio à instabilidade política e ao endurecimento de regras de entrada, o Brasil desponta como alternativa promissora no cenário global. Dados recentes mostram que o país já recebeu mais de 4,8 milhões de turistas internacionais até maio, o equivalente a 70% da meta anual, e especialistas afirmam que esse número pode crescer ainda mais com a retração do mercado norte-americano.

A chegada de turistas aos Estados Unidos têm enfrentado quedas sucessivas em 2025, especialmente entre viajantes europeus e canadenses. Medidas restritivas adotadas pelo governo Trump, como barreiras para emissão de vistos e discursos considerados xenofóbicos, vêm afastando visitantes. O fenômeno já é chamado nos bastidores da indústria como “Trump Slump 2.0” — uma repetição da desaceleração turística observada em 2017, também motivada por decisões políticas.

A especialista em turismo Santuza Macedo, CEO da Diamond Viagens, acredita que o Brasil pode se beneficiar diretamente desse cenário. “Quando um destino de grande fluxo global passa por crises políticas e institucionais, os turistas buscam opções mais acolhedoras, seguras e com bom custo-benefício. O Brasil, com sua diversidade natural e cultural, se posiciona de forma estratégica nesse momento”, avalia.

O Brasil já demonstra crescimento expressivo. De acordo com dados do Ministério do Turismo e da Embratur, o país recebeu 4.887.229 turistas internacionais entre janeiro e maio de 2025, um recorde para o período e 70% da meta de 6,9 milhões estipulada para o ano. No comparativo com 2024, o crescimento ultrapassa 50% no volume de entradas — um movimento puxado principalmente por países como Argentina, Chile, Estados Unidos, França e Alemanha.

“O enfraquecimento da imagem dos Estados Unidos como destino seguro, somado ao dólar em alta, torna o Brasil uma opção mais viável para turistas da Europa e América Latina. Temos cenários incríveis, hospitalidade reconhecida e estamos investindo cada vez mais em infraestrutura e conectividade aérea”, complementa Santuza.

Para além dos dados positivos, a especialista destaca que esse é o momento ideal para empresários do setor turístico brasileiro se posicionarem estrategicamente. “Agências, hotéis, receptivos e destinos precisam intensificar a promoção internacional. Mostrar que o Brasil é democrático, diverso e comprometido com a sustentabilidade pode fazer toda a diferença na escolha do turista”, orienta.

A COP30, que será realizada em novembro em Belém (PA), também promete impulsionar a imagem do país como destino sustentável e moderno. “É a chance de consolidar o Brasil como potência turística em nível global. Mas é preciso planejamento, investimento em experiências e valorização da cultura local”, completa Santuza.
Com a retração norte-americana e o avanço dos indicadores nacionais, o Brasil vive um momento único para reposicionar sua marca no turismo internacional. Para Santuza Macedo, o setor tem uma janela de oportunidade que pode render frutos duradouros: “Essa pode ser a década de ouro do turismo brasileiro — se soubermos aproveitar.”

 

Sobre Santuza Macedo:
Santuza Macedo é empreendedora e especialista em turismo e cruzeiros. CEO da Diamond Viagens, possui vasta experiência internacional e atuou em Orlando (EUA), com foco em experiências personalizadas para turistas brasileiros. Hoje, promove roteiros e excursões no Brasil, com destaque para o Sul Fluminense, além de oferecer consultoria para quem deseja ir para Orlando.


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PAULO NOVAIS PACHECO
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