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Geração Z no mercado de trabalho. Entenda como lideranças podem lidar com novos talentos

Existe uma grande dificuldade de lideranças em lidar com novas gerações em empresas, explica a empresária brasileira de destaque nos Estados Unidos, Sophia Utnick-Brennan

MF PRESS GLOBAL
24/06/2025 01h29 - Atualizado há 7 horas
Geração Z no mercado de trabalho. Entenda como lideranças podem lidar com novos talentos
© Divulgação/Freepik
O mercado de trabalho nunca conviveu com tantas gerações diferentes atuando ao mesmo tempo e, nesse cenário, a chegada da Geração Z tem causado desafios significativos dentro das empresas. Nascidos a partir de 1996, esses jovens cresceram imersos em tecnologia, redes sociais e uma nova visão sobre trabalho, propósito e qualidade de vida.

De acordo com o relatório “Tendências de Gestão de Pessoas”, do Ecossistema Great People & GPTW, 51,6% dos profissionais afirmam ter dificuldades em lidar com as diferentes gerações nas empresas, e esse número sobe para 68,1% quando o tema é a Geração Z.


Para a empresária brasileira de sucesso nos Estados Unidos, Sophia Utnick-Brennan, especialista em gestão e liderança internacional, a raiz desse desafio está na diferença de valores.

“Essa é uma geração que busca muito mais do que salário, eles querem propósito, equilíbrio, desenvolvimento pessoal e qualidade de vida. Isso, naturalmente, gera conflito com modelos de liderança mais tradicionais, que valorizam estabilidade, hierarquia e jornada extensa de trabalho”, explica.

O que muda com a Geração Z?
A Geração Z valoriza autonomia, flexibilidade, ambientes de trabalho mais horizontais e, principalmente, alinhamento com seus próprios valores. Se antes estabilidade era sinônimo de sucesso, hoje o desenvolvimento constante e o bem-estar são prioridades.

“Eles não têm medo de mudar, de largar empregos que não fazem sentido ou de buscar alternativas como empreendedorismo digital e trabalhos autônomos. E isso, para empresas que não estão preparadas, pode ser visto como falta de comprometimento, quando na verdade é uma busca por alinhamento pessoal e profissional”, pontua Sophia Utnick-Brennan.

Como as lideranças podem se adaptar?
Para a especialista, a chave está na comunicação e na escuta ativa.

“É necessário que líderes saiam da postura de comando e controle e passem a entender essas novas demandas. Empresas que não se adaptarem tendem a perder os melhores talentos dessa geração, que é extremamente criativa, conectada e preparada para a resolução de problemas de forma inovadora”, alerta.

“O desafio das lideranças atuais é entender que não se trata apenas de gerir pessoas, mas de construir ambientes que façam sentido para todos. É uma mudança cultural, e quem entender isso primeiro, sai na frente”, finaliza Sophia Utnick-Brennan.

 

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FABIANO DE ABREU RODRIGUES
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