Os contratos empresariais são instrumentos essenciais para formalizar acordos, definir responsabilidades e assegurar direitos entre as partes envolvidas. No entanto, a presença de cláusulas abusivas ou mal redigidas pode gerar conflitos, perdas financeiras e danos à reputação das empresas.
Para evitar esses riscos, é fundamental que os empresários adotem uma postura preventiva, investindo em revisão jurídica e negociações transparentes antes da assinatura dos documentos.
Segundo Nara Rodrigues, mestre em Direito Empresarial e especialista em gestão financeira e auditoria, a falta de atenção aos termos contratuais é uma das principais causas de litígios corporativos. “Muitas empresas acabam aceitando cláusulas que limitam seus direitos ou impõem obrigações excessivas por desconhecimento ou falta de assessoria adequada. A prevenção começa pelo entendimento claro do conteúdo e pelas negociações cuidadosas”, afirma.
Cláusulas abusivas: o que observar
São consideradas abusivas aquelas que colocam uma das partes em desvantagem exagerada, restringem direitos essenciais ou impõem penalidades desproporcionais. Entre as mais comuns estão:
“Identificar essas cláusulas requer conhecimento técnico e experiência. A consultoria jurídica preventiva é o melhor caminho para evitar surpresas e proteger o negócio”, destaca Nara.
Negociação e revisão: o caminho para segurança jurídica
Além de contratar profissionais especializados para a análise dos contratos, é importante que as empresas mantenham uma cultura de negociação aberta e clara. O diálogo entre as partes pode resultar em acordos mais equilibrados e alinhados aos objetivos do negócio.
“A assinatura de um contrato não pode ser vista como um ato burocrático, mas como uma decisão estratégica que envolve riscos e responsabilidades. Quando bem elaborados, os contratos funcionam como ferramentas de proteção e crescimento”, explica a especialista.
Impactos na gestão e sustentabilidade do negócio
Contratos bem estruturados reduzem custos com disputas judiciais, fortalecem a governança corporativa e aumentam a confiança de investidores e parceiros. Além disso, contribuem para a longevidade e a sustentabilidade das empresas no mercado.
“Empresas que investem em segurança jurídica tendem a crescer de forma mais sólida e sustentável, minimizando riscos que podem comprometer seu futuro”, finaliza Nara Rodrigues.
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MARIA JULIA HENRIQUES NASCIMENTO
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