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Vacinação: um pacto de cuidado coletivo, que salva vidas

Dra. Thais Ferreira, alergista e imunologista, comenta a importância da vacinação e as perigosas consequências da negação de sua eficácia

AS
01/07/2025 05h36 - Atualizado há 1 dia
Vacinação: um pacto de cuidado coletivo, que salva vidas
Comunicação Dra. Thais Ferreira
Em tempos de desinformação e medo, lembrar a importância da vacina é um ato de resistência, amor e responsabilidade. Para a Dra. Thais Ferreira, alergista e imunologista, imunizar-se é muito mais do que um cuidado individual: é um gesto de proteção coletiva, especialmente para aqueles que não têm escolha — como bebês, idosos e pessoas com imunidade comprometida. “Vacinar é criar memória no nosso corpo. É permitir que ele reaja com mais força e rapidez diante de um vírus ou bactéria. Mesmo que a gente adoeça, a doença vem mais leve. É a chance de viver melhor e com menos riscos”, explica a especialista.
Esse preparo do organismo é chamado de memória imunológica, e é, por isso, que mesmo que as vacinas não impeçam totalmente uma infecção ainda são essenciais: elas reduzem drasticamente a gravidade dos quadros clínicos, de acordo com a médica.
Em um cenário onde tantos se esquecem da força do coletivo, Dra. Thais faz um lembrete potente: vacinar-se é um ato de amor ao próximo. Quando uma grande parte da população está imunizada, os vírus e bactérias circulam menos, reduzindo as chances de transmissão. Isso protege especialmente aqueles que, por questões médicas, não podem receber determinadas vacinas. “Estamos falando de idosos com imunidade mais baixa, de bebês que ainda não chegaram à idade mínima para algumas vacinas, e de pacientes com doenças autoimunes ou imunodeficiências graves. Quando você se vacina, protege todos eles também”, alerta ela.

A profissional explica que cada fase da vida exige uma atenção diferente com o calendário vacinal. Desde a infância até a velhice, as vacinas são ajustadas de acordo com as mudanças naturais do sistema imunológico. “Com o passar do tempo, nosso corpo muda. Na velhice, por exemplo, temos o que chamamos de senescência - mudanças naturais adquiridas com o avançar dos anos - um enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o reforço vacinal é tão necessário”, destaca a especialista.
Quando a cobertura vacinal cai, doenças antes erradicadas batem novamente à porta. Sarampo, poliomielite, coqueluche — nomes que pareciam ficar só nos livros — têm ressurgido como alerta de que a negligência pode custar caro. “Vimos o impacto da Covid-19 sem vacina. Não podemos esquecer o que foi aquilo. Não é só sobre adoecer, é sobre sequelas, sobre mortes evitáveis”, afirma Dra. Thais.
A médica ressalta o avanço da internet e a facilitação da propagação de ‘fake news’ sobre vacinas. Teorias infundadas sobre autismo ou doenças cardíacas minam a confiança da população e colocam todos em risco. ”Não existe nenhuma comprovação científica de que vacina cause autismo. Mas existe, sim, comprovação de que não se vacinar abre as portas para doenças graves. Nosso papel como profissionais é, a cada consulta, reafirmar: vacinar salva vidas”, conclui a alergista e imunologista.
E ela vai além, para Dra. Thais Ferreira, no final das contas, o gesto de estender o braço para receber uma dose de vacina é também o gesto simbólico de quem diz ‘estou aqui, por mim e por todos’. Em tempos de individualismo, que essa escolha seja, sempre, uma reafirmação de humanidade. “Vacinar-se é fazer parte de um pacto de cuidado. É uma escolha que protege você, sua família e toda a comunidade”, afirma.
 

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AMANDA MARIA SILVEIRA
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