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Como uma fábrica de biscoitos no interior do Amazonas está desafiando a lógica de mercado na Região Norte

Empreendimento familiar de Manacapuru rompe barreiras logísticas, conquista o Pará e inspira uma nova visão sobre a indústria do Norte.

DAVI SANTIAGO
01/07/2025 09h08 - Atualizado há 22 horas
Como uma fábrica de biscoitos no interior do Amazonas está desafiando a lógica de mercado na Região Norte
Todos os direitos estão reservados ao Sr. Davi Santiago, estrategista da Mix Maná.
Enquanto grandes marcas nacionais disputam espaço nos supermercados das capitais, uma pequena fábrica instalada em Manacapuru, no Amazonas, silenciosamente reposiciona o jogo. Com pouco mais de 100 mil habitantes, o município abriga a Mix Maná, uma fabricante de biscoitos, roscas e pães que começa a chamar atenção — não apenas por sua produção, mas pelo que representa: uma empresa do interior que desafia a lógica da distribuição regional e começa a avançar sobre mercados no Pará.
 
Fundada por Miriam Mateus e Francisco Carlos, a Mix Maná não nasceu com ambições nacionais, nem com aportes externos ou incentivos robustos. Pelo contrário. Em uma das regiões mais desafiadoras do Brasil em termos logísticos, a empresa cresceu enfrentando as dificuldades que todo empreendedor do Norte conhece: distância, custo de transporte, insumos limitados e visibilidade quase nula. E ainda assim, avança.
 
Hoje, sob a gestão administrativa de Érica Mateus e operação supervisionada por Esther Ferreira, a fábrica amplia sua presença não apenas dentro do Amazonas, mas começa a ocupar prateleiras no Pará — algo que poucos negócios familiares do setor alimentício conseguiram até aqui sem grandes redes por trás.
 
O que há por trás desse crescimento? Uma das apostas mais recentes da Mix Maná tem sido a atuação do jovem estrategista Sr. Davi Santiago — empresário, escritor, palestrante e influenciador, que passou a integrar a trajetória da marca com visão estratégica, planejamento digital e posicionamento institucional. Com ele, a Mix Maná começou a repensar sua presença na internet, redes sociais e canais de expansão, mostrando que até mesmo negócios pequenos podem agir como grandes — desde que pensem como grandes.
 
Especialistas apontam que casos como o da Mix Maná deveriam ser objeto de estudo: em uma economia onde gigantes concentram o mercado, como explicar o crescimento de uma fábrica de bairro que, sem prometer revolução, avança por consistência? Não há celebridade envolvida, nem campanhas de milhões. Há apenas entrega, regularidade e decisões estratégicas silenciosas.
 
A empresa não confirma planos para outros estados, mas o aumento recente de sua frota de transporte, a reorganização de embalagens e o volume crescente de pedidos sugerem algo mais ambicioso. O que virá depois? Ainda não se sabe. Mas o avanço da Mix Maná levanta uma pergunta incômoda: será que o Norte sempre precisou importar grandes marcas, ou só faltava acreditar nas suas próprias?
 

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DAVI SANTIAGO DE SOUZA
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