Constelação Familiar ganha visibilidade após série da Netflix e atrai brasileiros em busca de equilíbrio emocional
Técnica terapêutica criada por Bert Hellinger é apresentada na série “Uma Nova Mulher” e tem ganhado espaço no Brasil em atendimentos emocionais, familiares, profissionais e até no Judiciário. O especialista Igor Luciano Freitas comenta os efeitos da prática.
Imagem/Divulgação
método terapêutico desenvolvido pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger nos anos 1970, tem se tornado cada vez mais popular no Brasil. O recente destaque da técnica na série “Uma Nova Mulher”, da Netflix, despertou o interesse do público em compreender como padrões familiares inconscientes podem influenciar comportamentos, emoções e relações.
A produção acompanha três amigas em uma jornada de autoconhecimento. A constelação é usada como ferramenta central para a superação de traumas e conflitos emocionais. A série retrata de forma acessível o funcionamento da técnica, incluindo a atuação dos representantes — pessoas que simbolicamente representam membros da família do constelado durante a sessão.
Segundo Igor Luciano Freitas, constelador familiar e mentor emocional com ampla atuação na área, a constelação familiar permite revelar dinâmicas ocultas que muitas vezes não são percebidas no dia a dia, mas que influenciam diretamente nossas decisões, relacionamentos e bem-estar.
“A constelação é uma ferramenta que revela aquilo que está oculto nos sistemas familiares. Muitas vezes, as dores e conflitos que carregamos não são nossos, mas herdados inconscientemente de nossos antepassados”, explica Freitas. “A compreensão do que chamamos de ‘ordens do amor’ acontece durante a sessão. O tempo que a pessoa leva para se alinhar com essas ordens depende de sua abertura e entrega. Algumas resistem, outras se rendem rapidamente.”
A técnica se baseia em três leis sistêmicas fundamentais:
1. Lei da ordem (ou hierarquia): reconhece a importância da posição dos membros na família. Pais vêm antes dos filhos, e esse princípio deve ser respeitado.
2. Lei do pertencimento: todos os membros da família têm direito a pertencer ao sistema. Excluir alguém — como abortos, irmãos esquecidos ou ex-cônjuges ignorados — pode causar desequilíbrios emocionais nas gerações seguintes.
3. Lei do equilíbrio: refere-se à necessidade de haver uma troca justa entre dar e receber nos relacionamentos.
Além dos atendimentos individuais e em grupo, a constelação familiar tem sido utilizada de forma institucional no Brasil. Em ao menos 11 estados brasileiros — entre eles Goiás, São Paulo, Rondônia, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Alagoas e Amapá — além do Distrito Federal, a técnica já é aplicada como recurso auxiliar na Justiça. A prática está em conformidade com a Resolução nº 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que recomenda métodos alternativos de resolução de conflitos e a humanização do Judiciário.
Utilizada especialmente em processos de Direito de Família, como separações, guarda de filhos, herança e pensão, a constelação funciona como etapa prévia às audiências de conciliação. Seu objetivo é oferecer uma nova percepção sobre os conflitos, facilitando o diálogo e abrindo espaço para soluções mais conscientes e duradouras.
Freitas relata que os temas mais recorrentes nos atendimentos incluem: desarmonia familiar, dificuldades nos relacionamentos amorosos, dilemas profissionais, sensação de estagnação e até bloqueios financeiros. Os efeitos da técnica, segundo ele, variam de acordo com cada indivíduo, mas geralmente envolvem maior clareza emocional, alívio de cargas psíquicas e mudança de postura diante da vida.
A empreendedora Patrícia M., atendida por Freitas em 2023, compartilhou sua experiência após a primeira constelação.
“Fui descobrindo coisas incríveis sobre a história da minha família e meus ancestrais de mais de 150 anos atrás. Descobri documentos que mostravam direitos herdados e nunca reivindicados. Hoje, esses benefícios estão alcançando várias gerações da minha família. A constelação abriu uma porta que eu nem sabia que existia.”
Na série da Netflix, esse tipo de revelação emocional é ilustrado pelas histórias das protagonistas. A personagem Sevgi, diagnosticada com câncer, busca na constelação familiar uma maneira de compreender sua história e lidar com o sofrimento emocional. Já Ada, sua amiga, enfrenta questões mal resolvidas com a mãe. Ambas utilizam a técnica como caminho de cura e transformação pessoal.
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A prática pode ser realizada de diversas formas: em grupos presenciais (workshops), sessões individuais ou atendimentos on-line. De acordo com Igor Luciano Freitas, cada formato tem sua potência e deve ser escolhido conforme a necessidade e o momento do constelado.
Além da atuação como constelador, Freitas oferece mentorias de desenvolvimento pessoal com foco em saúde emocional e reconexão com as raízes familiares. Seu trabalho é voltado para pessoas que buscam autoconhecimento e equilíbrio por meio de um olhar mais profundo para a própria história.
Constelador Luciano Freitas
Serviços oferecidos por Igor Luciano Freitas: • Constelação Familiar Individual • Workshop de Constelação em Grupo • Sessões On-line • Mentoria em Desenvolvimento Emocional
• Aconselhamento Sistêmico
Mais informações sobre os atendimentos e cronograma de workshops podem ser encontradas diretamente nas redes sociais do especialista.
https://www.instagram.com/lucianofreitas_constelador
Rua: Luiz Primola da Silva n 93 bancários, João Pessoas , PB .
Fontes de referência públicas sobre Constelação Familiar:
• Conselho Nacional de Justiça (CNJ) — www.cnj.jus.br
• Associação Brasileira de Constelações Sistêmicas — www.abcsistêmica.org.br
• Instituto Bert Hellinger Brasil — www.hellinger.com.br
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