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Mudanças hormonais podem agravar os sintomas do lipedema, alerta especialista

FABRíCIO SANTANA
14/07/2025 13h59 - Atualizado há 16 horas
Mudanças hormonais podem agravar os sintomas do lipedema, alerta especialista
Freepik

Julho de 2025 – O lipedema é uma condição crônica que afeta principalmente mulheres, caracterizada pela distribuição anormal de gordura em regiões como pernas, quadris e, em alguns casos, braços. Essa alteração pode causar dor, sensação de peso e limitações funcionais, impactando significativamente a qualidade de vida. Apesar de ainda ser pouco diagnosticado e frequentemente confundido com obesidade, o lipedema possui sintomas e causas distintas.

Segundo o cirurgião vascular e angiologista Dr. Fábio Rocha, “um dos principais fatores para o desenvolvimento e evolução do lipedema é a influência hormonal, que se manifesta de forma marcante em diferentes fases da vida da mulher. Variações hormonais desempenham papel central no agravamento dos sintomas, especialmente em períodos como puberdade, gravidez e menopausa, quando o equilíbrio hormonal sofre alterações drásticas.”

Essas mudanças podem intensificar sinais como sensibilidade ao toque, inchaço e desconforto. O envelhecimento também contribui para a progressão do quadro, exigindo cuidados específicos e acompanhamento contínuo.

Puberdade: quando surgem os primeiros sinais

A puberdade é frequentemente o momento em que os primeiros sinais do lipedema aparecem. O aumento dos hormônios estrogênio e progesterona, essenciais para o desenvolvimento sexual e reprodutivo, impacta diretamente o tecido adiposo, especialmente nas regiões mais afetadas pelo lipedema. 

Muitas adolescentes percebem um acúmulo desproporcional de gordura nas pernas e quadris, mesmo sem alterações significativas no peso corporal total. “O diagnóstico precoce é fundamental para evitar a progressão da doença e promover intervenções que minimizem os danos ao longo da vida”, explica o Dr. Fábio Rocha.

Gravidez: desafios e cuidados

Durante a gravidez, o corpo feminino passa por profundas transformações hormonais para sustentar o desenvolvimento do bebê. 

Os níveis elevados de estrogênio e progesterona promovem alterações no sistema circulatório e linfático, podendo agravar os sintomas do lipedema devido à retenção de líquidos e ao aumento do peso corporal. 

Muitas mulheres relatam intensificação dos sintomas durante a gestação, como inchaço e sensibilidade ao toque. “Medidas como o uso de meias de compressão, dieta equilibrada e atividades físicas adequadas são recomendadas para controlar os sintomas e prevenir complicações”, orienta o especialista.

Menopausa: o impacto da diminuição hormonal

A redução dos níveis de estrogênio e progesterona na menopausa desencadeia mudanças que podem agravar o lipedema. 

A perda de massa muscular e a diminuição da capacidade do sistema linfático de drenar fluidos favorecem o aumento do inchaço e da dor, dificultando a realização de atividades cotidianas. 

“Fisioterapia, terapia nutricional e intervenções vasculares podem ser combinadas para minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida”, orienta o Dr. Fábio Rocha.

Envelhecimento e progressão do lipedema

Com o passar dos anos, a redução do metabolismo, o aumento da gordura corporal e a diminuição da elasticidade da pele podem agravar o lipedema. 

O envelhecimento do sistema circulatório e linfático contribui para o acúmulo de fluidos, intensificando o inchaço e o desconforto. 

“A implementação de medidas preventivas e terapêuticas precoces é essencial para minimizar os impactos do envelhecimento”, reforça Dr. Fábio Rocha.

O acompanhamento por profissionais da área vascular é indispensável em todas as fases da vida para garantir a qualidade de vida das pessoas acometidas pelo lipedema.

Doutor Fábio Rocha

O cirurgião vascular Fábio Rocha oferece um atendimento humanizado, eficaz e altamente especializado.

Ele se formou em Medicina, em 2002, na USP (Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto) e, posteriormente, fez a residência médica em Cirurgia Geral no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Em 2005, ingressou na especialidade que exerce até hoje: Angiologia e Cirurgia Vascular.

Após o término da especialização, em 2009, quando já atuava como cirurgião vascular em Ribeirão Preto, desenvolveu um modelo experimental inédito de "Aneurisma de Aorta Abdominal" e recebeu um importante reconhecimento durante o "Congresso Brasileiro de Angiologia e Cirurgia Vascular". Junto ao Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, conquistou o primeiro lugar na principal categoria de trabalhos apresentados.

Desde 2018, desenvolve um trabalho de extrema importância junto ao SUS em diversas cidades do estado de São Paulo. Esse projeto transforma vidas, devolvendo a saúde, a dignidade e a qualidade de vida a inúmeros pacientes. Bastante reconhecida no meio médico, essa iniciativa vem ganhando cada dia mais visibilidade e é  realizada em outros estados do Brasil.


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FABRÍCIO SANTANA VALADÃO
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