O cantor sertanejo Felipe Alves, de 24 anos, morreu nesta segunda-feira (14) no Hospital Regional de Araguaína, no norte do Tocantins. Ele fazia dupla com Raphael Sousa e foi internado em estado grave após sofrer uma queda de um veículo. Segundo o empresário da dupla, Felipe teve um edema cerebral, condição que acabou levando à sua morte.
O edema cerebral é um inchaço no cérebro causado pelo acúmulo de líquidos nos tecidos cerebrais, o que pode provocar aumento da pressão dentro do crânio e comprometer funções vitais.
Segundo o neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola, o edema cerebral é uma emergência médica e pode surgir após traumas, como quedas e acidentes. “O cérebro está protegido pelo crânio, que é uma estrutura rígida. Quando há inchaço, não existe espaço para o aumento de volume, o que faz a pressão intracraniana subir rapidamente”, explica.
Ele ressalta que esse aumento de pressão pode interromper o fluxo sanguíneo cerebral, comprometer regiões importantes do cérebro e até levar à morte. “Nos casos mais graves, como os que envolvem traumas intensos, o edema pode evoluir muito rápido e causar dano irreversível”, afirma o especialista.
Entre as principais causas de edema cerebral estão traumatismos cranianos, infecções, tumores, AVCs e intoxicações. O tratamento depende da causa e da gravidade do quadro, podendo envolver medicamentos, suporte intensivo e, em alguns casos, cirurgia.
“É fundamental reconhecer os sinais precocemente. Alterações no nível de consciência, dor de cabeça intensa, vômitos e confusão mental são sintomas de alerta que indicam a necessidade de atendimento médico imediato”, completa Dr. Victor Hugo.
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SUENIA MICHELLE QUEIROZ DANTAS
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