Diante dos desafios dos sistemas tradicionais instalados localmente e das limitações das soluções 100% em nuvem, muitas organizações estão optando por uma arquitetura híbrida, que combina o melhor dos dois mundos: a resiliência do hardware local com a agilidade do gerenciamento em nuvem.
Com essa visão, a Genetec destaca, em um relatório, os benefícios do controle de acesso em nuvem híbrida como forma de modernizar a segurança da infraestrutura física de maneira progressiva, aproveitando o hardware já existente.
“Assim, a vida útil dos investimentos atuais é maximizada, ao mesmo tempo em que se incorporam vantagens como atualizações em tempo real, gerenciamento remoto de usuários e conformidade regulatória simplificada”, aponta Rafael Martín, diretor de vendas da empresa para o sul da Europa.
Tarefas tradicionais de instalação, resolução de problemas e manutenção — que antes exigiam intervenção local, explica Martín — agora podem ser realizadas remotamente graças à nuvem, acelerando operações em organizações com múltiplos locais.
Além da flexibilidade, o modelo híbrido em nuvem também oferece benefícios operacionais e financeiros importantes. Ao permitir uma adoção em fases, as organizações conseguem equilibrar gastos operacionais e de capital, otimizando os investimentos de acordo com suas necessidades reais.
Nos setores regulamentados, em que a conformidade é prioridade, a arquitetura híbrida defendida pela Genetec se mostra especialmente vantajosa, pois garante visibilidade e controle local, ao mesmo tempo em que possibilita aplicar análises e automações avançadas via nuvem.
A interoperabilidade também é um ponto central. A Genetec recomenda a adoção de plataformas abertas, que evitam a dependência de hardware proprietário, reduzem custos e facilitam a integração com soluções de terceiros. “O futuro do controle de acesso não será exclusivamente local nem totalmente em nuvem. Será híbrido”, conclui Martín.
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RICARDO KIYOSHI SYOZI
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