As centrais sindicais da Bahia, junto com o movimento popular, decidiram unificar a agenda de lutas para o Dia Nacional de Mobilização, na próxima sexta-feira, 10 de novembro. Juntas, a CTB, CUT, Força Sindical, UGT e CSP-Conlutas, mais a Frente Brasil Popular, convocam sindicatos, entidades, movimento social, movimento estudantil e a população de forma geral para as manifestações contra as reformas trabalhista e da Previdência, a redução do salário mínimo, a portaria que flexibiliza o trabalho escravo, a entrega da Amazônia ao capital internacional e o fim da Justiça do Trabalho.
As atividades estão previstas para todo o dia. Logo cedo, acontece manifestação dos trabalhadores e trabalhadoras, nos polos Petroquímico e Industrial de Camaçari. Em Salvador, também pela manhã cedo, com concentração às 6h, acontece grande ato na entrada da Estação da Lapa, na região do Dique do Tororó. Em seguida, a partir das 9h, tem caminhada do Campo Grande ao Comércio, onde acontece protestos em frente às sedes da Justiça do Trabalho e da Previdência Social.
A escolha do 10 de novembro (próxima sexta-feira) se deu porque é a data que antecede a vigência da lei que alterou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e golpeou o trabalhador e a trabalhadora. “O Dia Nacional de Mobilização será muito importante, pois marca o último dia de vigência da CLT. Dia 11 já estará em vigor a ‘deforma’ trabalhista”, afirmou o presidente da CTB, Pascoal Carneiro.
Apesar de fazer referência à reforma trabalhista, a mobilização do dia 11 também marca posição contra às tentativas de Temer de alterar as regras de acesso à Previdência Social. “Essa também será uma reforma perversa, porque quer tirar dos mais pobres para dar para os mais ricos”, explicou.
As centrais orientam, ainda, que manifestações pelo Dia Nacional de Luta sejam realizadas no interior da Bahia, de forma a fortalecer e ampliar ainda mais a resistência e enfrentamento ao governoTemer.