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01/02/2018 às 11h16min - Atualizada em 01/02/2018 às 11h16min

‘Segurança está falida’, diz ministro da Defesa

“Nem está a cinco mil quilômetros do Rio”, disse ontem em discurso o ministro da Defesa, Raul Jungmann. Referia-se ao traficante carioca preso em Porto Velho. “Mesmo assim, declara uma guerra na Rocinha.” Em sua avaliação, o crime organizado se nacionalizou e começa a deixar as fronteiras do país. Enquanto isso, a combate continua sendo tocado — e precariamente — pelos estados. De acordo com Jungmann, o modelo de segurança adotado no Brasil está falido. O crime mudou, o governo não acompanhou a mudança.
 

Enquanto o ministro falava, a Linha Amarela, uma das principais vias do Rio de Janeiro, sofria várias interdições. Houve trocas de tiros no confronto entre polícia e tráfico ali ao lado, na Cidade de Deus. Só em janeiro, houve 500 tiroteios na cidade, e 640 na região metropolitana. Desde setembro, a cada três dias, uma pessoa morre em ações policiais na Rocinha — a comunidade encravada no meio da região mais rica da capital fluminense.
 
Jungman promete a criação de uma corregedoria autônoma e integrada que organize as polícias do Rio. Pretende fazer, também, com Exército e Polícia Rodoviária, bloqueios nas baías, estradas e até pelo ar. (Globo)
 
O Rio não está sozinho, tampouco é o ponto do país com mais violência. No sábado, em Fortaleza, uma chacina custou a vida de 14 pessoas. Na segunda-feira, mais 10 morreram no Ceará numa rebelião na Cadeia Pública de Itapajé. Ambos os casos fazem parte da guerra entre Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital, um grupo carioca, o outro paulista, que disputam território por toda parte.
 

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