Um Luís Caxeiro assustou e chamou a atenção de vários curiosos e moradores do Loteamento Adonil Fernandes em Serrolândia, o bicho foi visto por moradores e alguns, em um ato covarde e de extinto destruidor, queriam matar o animal, porém um vigia noturno da empresa DR Vigilância, Tico, impediu o ato e conduziu o animal até seu habitat natural.
O ouriço-cacheiro (Coendou prehensilis) é um roedor que pertence à família Erethizontidae.
É reconhecido principalmente por ter o dorso coberto de espinhos de até 13 centímetros de comprimento. A pelagem é constituída por uma mistura de pelos finos somada aos pelos espinhosos. Possui cor parda com nuanças mais claras em tom de branco ou amarelo.
É um animal de hábito crepuscular e noturno. Vive solitário e é avistado muitas vezes dormindo em árvores nas horas mais quentes do dia.
Alimenta-se de frutas, folhas e cascas de troncos. Opta por fazer moradia perto de plantações, como de goiaba e banana.
Os espinhos do animal são um mecanismo de defesa. Quando se sente ameaçado ou é molestado por algum bicho, o ouriço-cacheiro eriça os espinhos, que facilmente se desprendem da pelagem e penetram a pele do agressor.
Em áreas rurais, é comum os cães aparecerem com a região da boca cheia de espinhos, por tentarem morder o ouriço-cacheiro.
O período de gestação varia entre 60 e 70 dias, e geralmente a prole se compõe de quatro crias.
Ocorre na Mata Atlântica, no Pantanal, na Caatinga e no Cerrado, desde o Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, incluindo Minas Gerais.
Pode ser encontrado também em territórios vizinhos como na Venezuela, Guianas, Bolívia e Trinidad.
No Brasil, o nome ouriço-cacheiro diz respeito a pelo menos oito espécies conhecidas, de três gêneros diferentes: Coendou, Sphiggurus e Chaetomys. A espécie mais ameaçada é a Chaetomys subspinosus.