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20/08/2018 às 08h24min - Atualizada em 20/08/2018 às 08h24min

Mais uma vez a falta de responsabilidade de criadores e a falta de ações das autoridades causa mortes no trânsito.

Foto: Portal Serrolândia


O acidente registrado na noite deste domingo 19 de agosto em Serrolândia, onde dois jovens morreram após colidir contra um animal solto as margens de estradas nos levanta um questionamento.

Qual vida tem mais valor?

Esse animal causador dessa fatalidade deste domingo, há mais de uma semana transita nas margens da BA 417, sentido sede de Serrolândia ao povoado de Novolândia e nenhuma ação foi tomada pelas autoridades, sejam elas, municipais, estaduais ou até mesmo federais.

Esse fato ocorre em todo território nacional, mas principalmente na região nordeste pelo fato da seca e a falta de fiscalização, e nessa "brincadeira" milhares já perderam suas vidas, seus bens e algumas centenas vivem em uma cadeira de rodas ou algo similar.

Mas o que fazer?

Muitos criticam a ideia do abate de animais que transitam as margens das vias, mas o que seria esse tipo de acidente como o deste domingo senão o sacrifício de humanos!

Superiorizarão da vida animal?

Um ser irracional que não tem família nem laços sentimentais com ninguém, claro, que não tem culpa de viver onde vivem, mas que culpa tem o motorista que morre ao colidir com um jumento? Nenhuma! Mesmo assim a cada dia é colocado nos números das estatísticas mais um óbito por conta de animais nas rodovias. 

Muitas ideias se tem a fim de solucionar essa problemática, em algumas cidades, animais são pintados com tinta que brilham com o reflexo das luzes dos veículos, para que possam ser visualizados com mais facilidade.

Em outras, os animais são apreendidos e levados para uma área do governo e ali permanecem por toda sua vida, sendo cuidados e alimentados, uma realidade pouco convencional e muito custoso aos cofres públicos, nesse sentido falta interesse.

Outra alternativa seria a apreensão do animal, e posteriormente doado a um terceiro através de um termo de comprometimento, para que o animal não voltasse para as vias, esse animal seria ferrado e emitido um documento para o recebedor, com juramento de multa caso o animal fosse encontrado solto. Para mim a melhor alternativa, mas falta querer executar.

Enquanto isso vidas vão morrendo.

Fonte: Portal Serrolândia
Texto: Elton Abreu

 
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