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19/12/2018 às 15h10min - Atualizada em 19/12/2018 às 15h10min

Depoimento de João de Deus é marcado por manifestações estranhas

Fonte: O Globo


interrogatório do médium João de Deus na delegacia de Investigação Criminal de Goiás, na noite do último domingo, foi marcado por momentos de tensão. Quando começaram a confrontar o líder espiritual com as denúncias de abuso sexual, o computador usado pelos investigadores para registrar o depoimento começou a dar problemas, o teclado travou em algumas letras e a impressora começou a imprimir sem que tivesse recebido qualquer comando, relataram ao GLOBO os investigadores.

Em determinado momento, houve um curto circuito na sala da delegacia, quando a delegada Karla Fernandes, que conduziu a oitiva do médium, tentou ligar uma extensão conectada ao ar-condicionado. Até um frigobar da sala queimou.

Começou dando um problema no computador, no teclado do computador, uma letra ficou travada. Mas o depoimento não chegou a ser prejudicado — tranquilizou o delegado-chefe da Polícia Civil de Goiás, André Fernandes, no dia seguinte ao ocorrido.

Segundo os investigadores, os “incidentes” estruturais na delegacia acabaram perdendo o ar de imprevisto por se tratarem de João de Deus. Dois fatos anteriores, envolvendo um fotógrafo de uma agência estrangeira e um escrivão da polícia, já tinham antecipado o clima de mistério.

O escrivão foi atropelado quando seguia para o trabalho, em Anápolis, onde inicialmente a polícia pretendia colher o interrogatório do médium. Ele quebrou o braço com o impacto. Na noite da última sexta-feira, correu na cidade de Abadiânia que espíritos haviam amaldiçoado "um povo" que passara o dia vigiando a casa de João de Deus, à espera que médium se entregasse à Justiça após a decretação de sua prisão.

"O povo" era uma equipe de jornalistas e fotógrafos que dava plantão no local desde às 5:00hs, e só saiu por volta 22:30hs horas depois que um fotógrafo de uma agência estrangeira teve um mal súbito, desmaiou e ficou desacordado por alguns minutos.

A imprensa deixou então no local às pressas para levar o fotógrafo ao hospital. Em minutos, corriam boatos na cidade sobre o episódio, sempre associados aos "poderes de João de Deus".

 

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