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16/04/2019 às 10h38min - Atualizada em 16/04/2019 às 10h38min

Contratos de prefeituras com cooperativas médicas viram alvos do MPF na Bahia

Fonte: Bocão News


Supostas irregularidades em contratos firmados por duas cooperativas e diversas prefeituras estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF), na Bahia. As portarias que indicam a instauração dos inquéritos civis foram assinadas pelo procurador Samir Cabus Nachef Junior, e publicadas nesta terça-feira (16).

Uma das empresas é a Redesaúde Cooperativa de Trabalho. O órgão federal não detalha quais contratos são alvos de apuração, apenas informa que os contratos foram firmados com diversas “municipalidades”. Outra investigada é a Cidade Cooperativa de Trabalho de Profissionais da Área de Saúde.

Na publicação, o procurador ainda detalha que serão apuradas possíveis irregularidades decorrentes do pregão presencial 005/2011 e do pregão presencial 009/2013, que resultaram a contratação da Cidade Cooperativa pelo município de Tanquinho, durante as duas gestões do ex-prefeito Jorge Flamarion Ramos de Souza (PT).

Todos os inquéritos estão vinculados à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.

Redesaúde já é alvo do MP-BA
Em junho do ano passado, o Ministério Público Estadual (MP-BA) ajuizou uma ação de improbidade administrativa contra um falso médico que atuou como plantonista por pelo menos quatro dias na Policlínica de Humildes, distrito de Feira de Santana, durante setembro e outubro de 2015. Segundo o promotor de Justiça Tiago Quadros, autor da ação, Dorian Cristian Gomes dos Santos foi contratado pela Cooperativa de Trabalho Redesaúde, terceirizada pela prefeitura, e utilizou credenciais de um médico cooperado que não atuava pela Redesaúde há mais de dois anos. O falso médico chegou a ser preso em 2015, quando a fraude foi descoberta.

Segundo a ação, o falso médico confessou a fraude em depoimento prestado à polícia. Já a cooperativa é responsabilizada por disponibilizar ao coordenador da unidade de saúde a sua estrutura empresarial como forma de disfarçar a contratação de falso médico. Dorian Cristian não utilizava crachá e se apresentava apenas com um carimbo que continha o nome de um médico e a respectiva inscrição dele no Conselho de Medicina da Bahia (Cremeb).

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