Thiago Clarindo da Silva, criou uma vakinha virtual com o objetivo de arrecadar uma quantia em dinheiro para ajudar no tratamento do seu irmão Marco Antônio Chan Frederico, 23 anos, que há alguns anos está na luta com o câncer. Segundo Thiago, seu irmão foi diagnosticado com tumor de células germinativas, o que necessitou fazer uma cirurgia. Acontece que dois anos após, ele foi diagnosticado por uma novo tumor, porém desta vez no abdômen, problema esse que se estende até dos dias atuais. Diante da situação, a alternativa encontrada por Thiago, foi criar uma vakinha virtual com o objetivo de arrecadar a quantia de 20 mil reais, valor esse que será utilizado no tratamento do seu irmão. Continue lendo:
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Thiago e o irmão Marco Chan |
Marco Chan e Thiago, são filhos de Verbena Lopes, e netos de Geni Lopes, que é filha da saudosa quixabeirense Fortunata Lopes, que era integrante de uma família tradicional da comunidade, e tinha como matriarca a também saudosa "Iaiá Ló". Geni e sua filha Verbena, também são naturais de Quixabeira-BA, porém, residem há mais de 40 anos no Estado de São Paulo.
O Jovem Marco Chan, reside com sua avô Geni, que sobrevive do aposento que recebe no valor de um salário mínimo. As pessoas que desejarem contribuir com o tratamento do Marco Chan, deverá acessar o link e fazer a sua contribuição através da vakinha virtual. (clique aqui e contribua) . Até o fechamento desta matéria a vakinha virtual tinha arrecadado em torno de 23% da meta, o que corresponde a pouco mais de R$ 4.500. Veja o texto feito pelo irmão Thiago e em seguida assista uma matéria no vídeo abaixo:
Este é o meu irmão Marco Chan. Ele completou 23 anos neste 6 de maio. De baixa estatura, mas atlético (antes), ele gosta de desenhar, de tocar guitarra e de praticar artes marciais, sendo autodidata e extremamente talentoso em tudo isso. Um futuro brilhante pela frente, mas, ele foi diagnosticado com TCGNS (tumor de células germinativas não-seminomatoso) e foi submetido a orquiectomia do testículo direito em março de 2015 no Hospital Santana em Mogi das Cruzes/SP. Por dois anos ele foi acompanhado e, por estar tudo aparentemente bem, ele recebeu alta em julho de 2017. Aos poucos, ele estava retomando a vida, voltando a lutar praticando boxe etc.
No fim de 2017, no entanto, o problema voltou. Com recidiva tumoral, desta vez no abdome, ele foi submetido a várias sessões de quimioterapia e mais dois procedimentos cirúrgicos, sendo um deles uma laparotomia para retirar uma massa tumoral de mais de 2 kg (e um segmento de 10 cm do intestino (cólon) na Santa Casa de Misericórdia de Santos/SP. Na última cirurgia, os médicos viram que a massa residual não poderia ser removida por estar aderida a grande extensão dos intestinos (e talvez outros órgãos vitais).
Conseguimos um encaminhamento ao conceituado Hospital do Câncer de Barretos, ou Hospital de Amor, em agosto de 2018. Ele ficou internado por alguns dias, mas recebeu a notícia de que nem cirurgia nem quimioterapia poderiam solucionar o problema e o único tratamento possível seria paliativo para melhorar a qualidade de vida. Ele e minha avó, que o acompanha em todas as internações, retornaram de Barretos apenas com morfina para tomar.
Buscando ainda outra opinião, pagamos uma consulta no IBCC (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer), em São Paulo. Os oncologistas solicitaram as cópias dos exames que havíamos feito e se debruçaram sobre o caso por alguns dias. No retorno, eles sugeriram um protocolo diferente de quimioterapia a ser tentado pela Santa Casa de Santos, onde o Marco havia retomado o tratamento.
O médico responsável na Santa Casa, no entanto, simplesmente suspendeu as sessões de quimio e negou qualquer solicitação nossa de exame mais completo, com o PET Scan, por já considerar o meu irmão um paciente terminal, ou alguém sem tratamento possível. Ele sequer tem oferecido informações claras sobre o real quadro clínico do Marco. Ao mesmo tempo, justamente por isso, estamos com suspeita de erro médico na última cirurgia, já que, quase um ano depois, a abertura do dreno ainda vaza, pontos internos estão expostos sem cicatrizar e o Marco com frequência passa um dia inteiro com dores, a ponto de não conseguir andar nem comer, o que o fez perder muito peso. Ele praticamente só sai de casa para ir ao médico.
Desde 2015 e principalmente, a partir do final de 2017, a família tem se desdobrado para custear o tratamento do Marco. Nossa avó, com quem ele mora, tem quase 75 anos e vive do benefício de um salário mínimo. Tudo tem sido muito difícil. Infelizmente, chegou o momento em que precisamos de mais ajuda. O valor total pedido é uma estimativa por baixo de um ano de cuidados, incluindo a busca de um plano de saúde (o qual só poderemos usar efetivamente para ele após dois anos), exames, medicamentos, bandagens, complementos alimentares, transportes de Arujá a Santos e as adaptações que forem necessárias para melhor acomodá-lo em casa.
Desde já agradeço a disposição de todos em conhecer a nossa história. Meu irmão é um guerreiro!!! Vamos ajudá-lo em sua luta pela vida!