Uma operação foi realizada, pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), tendo como foco o combate ao abate clandestino de gado bovino no município de Miguel Calmon e cidades circunvizinhas.
A Equipe do Cartaz da Cidade preocupado sobre este assunto resolveu esclarecer a população, junto com o Coordenador Geral da ADAB, Dr. André Rios, que isso se trata de um crime contra os consumidores que precisa ser coibido com veemência pelos poderes públicos.
O abate clandestino representa um dos mais preocupantes fatores de risco à saúde pública, pela exposição a agentes infecciosos e parasitários, como aqueles que são transmitidos ao homem pelos animais, pela ingestão de alimentos de qualidade sanitária suspeita e pela contaminação do meio ambiente. Também representa um grande desafio para as autoridades sanitárias porque impede o controle sanitário e a rastreabilidade da carne, tanto na ausência de exame adequado das carcaças, quanto pela inobservância de normas e procedimentos sanitários durante a manipulação do animal, que ofende a legislação e o direito do consumidor.
-Cartaz da Cidade: A ADAB apreendeu quantos kg de carne bovina imprópria para consumo humano? como aconteceu está ação?
Dr. André Rios: A ADAB já monitorava está situação há algum tempo, buscávamos saber dia e horário do abate,e apreendemos 200 kg de carne bovina, com o objetivo de evitar ir ao comércio, pois a ADAB busca fazer o certo, mas sem constranger as pessoas. E já temos outros casos em outras regiões que estamos monitorando pra acabar com essa clandestinidade.
-Cartaz da Cidade: Que ação a ADAB está fazendo para acabar com a clandestinidade com o abate da carne?
Dr. André Rios: Para acabar com essa clandestinidade, estamos divulgando através de fotos com uma forma de mostrar a população qual risco está tendo ao consumir esta carne e através de ações educativas, barreiras, reuniões com associações para esclarecimento, porque o ADAB está fazendo esta ação? não só com a carne e sim com o leite, pois tem os mesmos riscos ,e visitas aos locais onde ocorre abate clandestino, a fim de evitá-las.
- Cartaz da Cidade: E que destino essa carne teria, caso não fosse apreendida pela ADAB? E este infrator leva multa pelo crime?
Dr. André Rios: Se não tivesse apreendida, a carne iria para consumo humano, comercializado e um outro ponto que observamos é que a carne estava com outra coloração, porque as bactérias que estão sendo alimentadas da própria carne e liberam toxinas que é ruim para o ser humano e falta de higiene no local. Como foto abaixo. E conforme a lei está apreendendo e tem multa. As multas são severas e podem ser atuados e estão infringindo a legislação.
-Cartaz da Cidade: E em relação aos animais com tuberculose, que foram impedidos de serem abatidos no Frigocesar, como a ADAB faz está fiscalização?
Dr. André Rios: Os animais com tuberculose, as carcaças foram incineradas, dentro de matadouros inspecionados, existem veterinários da ADAB, fazendo esta inspeção.
-Cartaz da Cidade: E de que forma no campo no dia á dia esses animais podem ser fiscalizados? e que conselhos o órgão daria ao pecuarista?
Dr. André Rios: Vacinar seus animais contra doenças que existem cuidar da sanidade dos animais, ter higiene, manter os animais bem nutridos, fazer com frequência exames de brucelose, tuberculose e caso sejam resultados positivos, infelizmente a única recomendação é o sacrifício, pois são doenças incuráveis que são transmitidas para o ser humano.
Agora que passamos a entender melhor sobre as atividades exercidas pela ADAB, assim, nossa equipe de jornalismo só tem a agradecer a colaboração do Dr. André Rios pela oportunidade de ficarmos mais alertas sobre esse assunto.
Por: Eliane Barros/Cartaz da Cidade
Segue fotos abaixo: