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07/12/2019 às 14h47min - Atualizada em 07/12/2019 às 14h47min

Corpo encontrado na BR -242, na Chapada Diamantina, pode ser do menino Bernardo

Por G1


O corpo de uma criança foi encontrado na quinta-feira (5), na zona rual de Palmeiras, cidade da Chapada Diamantina, na Bahia. A Polícia Civil da região suspeita que trata-se de Bernardo da Silva Marques Osório, a criança de 1 ano e 11 meses que foi morta pelo pai.

O corpo achado pela polícia será encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica de Itaberaba, na região, para a realização dos exames.

O pai da criança, o funcionário do Metrô do Distrito Federal, Paulo Roberto, confessou ter matado o filho. Para a Polícia Civil, ele disse que jogou o corpo da criança em uma área de matagal à beira da BR-020, na Bahia – a mais de 400 quilômetros de Brasília.

Apesar da informação do homem, a polícia detalhou que o corpo foi encontrado na BR-242, na localidade chamada Barreiro, pertencente ao Povoado Campos de São João, no município de Palmeiras.

De acordo com a Polícia Civil, o corpo foi achado com roupa e um cordãozinho de âmbar no pescoço, características destacadas pela família à polícia. Uma cadeirinha para transporte de crianças nos carros também foi encontrada.

Mesmo com evidências das vestes e objetos, a polícia disse que só pode confirmar que trata-se de Bernardo quando o corpo passar por exame de DNA para identificação.

Após a prisão, na madrugada de segunda-feira (2), em um hotel de Alagoinhas, também na Bahia, o homem confessou o crime. Ele contou aos policiais que buscou Bernardo na creche, na Asa Sul, no dia 29 de novembro e dopou a criança com medicamentos.

Aos policiais, ele disse que “usaria Bernardo para dar um susto na mãe e na avó materna do menino”.

No dia do desaparecimento da criança, o homem mandou mensagens de texto e de áudio para a mãe do menino, após buscá-lo na escola. As gravações revelam que o suspeito tinha desavenças com a ex e com a avó da criança.

Imagens obtidas pela Polícia Civil mostram que, antes de seguir para a Bahia, Paulo passou em casa, na Asa Sul.

Câmeras de segurança registraram o momento que o servidor público deixou a residência, de carro. A polícia acredita que Bernardo estava dentro do veículo.

Na quinta-feira (5), a Justiça do Distrito Federal negou o pedido da defesa para transferência de Paulo Roberto para a ala psiquiátrica do Complexo Penitenciário da Papuda.

Morte da mãe

De acordo com a Polícia Civil, Paulo já ficou internado na ala psiquiátrica da Penitenciária da Papuda, em Brasília, por 10 anos, por ter assassinado a própria mãe. O crime ocorreu quando ele tinha 18 anos, na mesma casa da 712 Sul onde o servidor público mora.

Na época do crime, ele foi considerado inimputável – sem condições de responder pelo assassinato, devido ao transtorno mental. Segundo os laudos, Paulo Roberto de Caldas Osório tem esquizofrenia.

Três anos depois de cumprir a pena, ele fez concurso para o metrô do Distrito Federal e foi aprovado, inclusive na avaliação psicológica.

Segundo o delegado Leandro Ritt, a mãe da criança, Tatiana da Silva, descobriu que o ex-companheiro tinha matado a mãe somente depois do desaparecimento de Bernardo. Os vizinhos da Asa Sul teriam falado sobre o passado de Osório.
 


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