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18/02/2022 às 16h20min - Atualizada em 19/02/2022 às 00h01min

Águas de Gaia ensina surf para mulheres de Guarapari

Após temporada no Nordeste, o projeto chega ao Espírito Santo promovendo inclusão social, saúde integral e conscientização ambiental

SALA DA NOTÍCIA Tadeu Rover
Suellen Nóbrega
Fevereiro, 2022 - Buscando uma transformação por meio do oceano, o Projeto Verão do Águas de Gaia inaugura o primeiro polo da iniciativa no Sudeste do país, em Guarapari-ES, onde oferece gratuitamente 16 vivências de surf e práticas corporais a mulheres da comunidade local. O projeto realizado pelo Instituto Incentivar, tem patrocínio da EDP Brasil e do Instituto EDP, organização que coordena as ações socioambientais da EDP, companhia que atua em toda a cadeia de valor do setor elétrico no estado.

As vivências acontecem no canto direito da Praia do Morro, até 4 de março, no período da manhã ou à tarde, conforme o clima e condições do mar, mediante inscrições prévias. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas por e-mail, telefone ou pelas redes sociais do projeto.

Além das práticas, o projeto oferece refeições e cuidadoras para permitir que as mulheres com filhos possam participar. “Sabemos que nós, mulheres, às vezes temos dificuldade de abrir espaço em nosso dia a dia para um momento só nosso, por isso, fazemos o possível para facilitar a participação de todas”, diz Cristiane Brosso, idealizadora do projeto.

Conectando mulheres
O Águas de Gaia é baseado nos pilares de inclusão social, saúde integral e conscientização ambiental, e leva lazer, saúde e cultura oceânica de mulher para mulher. A partir de um método próprio, funde o yoga a outros saberes ancestrais e o conhecimento do mar, conectando as mulheres entre si e essas com o oceano, tornando a experiência terapêutica e até mesmo transformadora. “A ideia é levar esse resgate do feminino para o meio do oceano, trazer força e conexão para essas mulheres”, explica Cristiane.

Foto: Suellen Nóbrega

Histórias de reencontro e superação fazem parte das edições do projeto, que já passou por Serra Grande, litoral sul da Bahia, e Taíba, no Ceará. “Com 11 anos, eu me afoguei em um redemoinho. Desde então, nunca mais entrei no mar ou mergulhei em água nenhuma. Fez 51 anos que isso aconteceu e, graças ao apoio que tive do projeto, consegui vencer esse trauma. Hoje, com 62 anos, consegui finalmente entrar de novo no mar. Não poderia estar mais feliz”, contou Edneide Taibart, participante do núcleo Taíba.

Já a jornalista Ariane Matos, participante do núcleo Bahia, explicou como o projeto ajudou a vencer sua ansiedade: “Ao participar eu tive muitas curas. Estava com sintomas de ansiedade e afastada do meu trabalho por conta disso, mas, após as vivências, me senti motivada a voltar a escrever, a voltar a fazer mais por mim”.
 

Ações ambientais
Um diferencial da edição “Projeto Verão” são as ações ambientais que acontecerão simultaneamente às vivências. Em Guarapari, o projeto realizará uma ação conjunta com a “Bike Energia”, uma bicicleta interativa na qual cada pedalada é transformada em energia elétrica.

Os visitantes que passarem pelo espaço do Águas de Gaia na Praia do Morro poderão, no dia 19 de fevereiro, participar dessa experiência e gerar energia para tocar música, acionar ventiladores e carregar o seu celular. A ideia é proporcionar uma vivência divertida, saudável e educadora.

“Assim como o mar fornece energia com as suas ondas, quem participar da ação poderá também saber como é gerar a própria energia que vai consumir”, diz Paulo Pontes, do Instituto Incentivar.

Foto: Suellen Nóbrega

Participação e apoio da comunidade local
Uma particularidade do projeto é que ele é totalmente feito para e por mulheres: desde a coordenação, até as instrutoras e cuidadoras. Além dessa equipe fixa e contratada para o projeto, o Águas de Gaia conta, ainda, com o trabalho de voluntárias que atuam na missão de divulgar e encontrar mulheres para as vivências.

“Nós chegamos, conhecemos essas mulheres que já surfam, que já têm essa familiaridade com o mar, mas que não necessariamente são instrutoras. Passamos, então, o treinamento da metodologia Águas de Gaia, e a ideia é que elas continuem oferecendo as aulas e as vivências mesmo depois que nós formos embora”, diz Cristiane. Desde o seu início, o projeto já ofereceu 44 vivências que atenderam 295 mulheres. O Águas de Gaia é realizado pelo Instituto Incentivar, com patrocínio do Instituto EDP, organização que coordena as ações socioambientais da EDP.

Como se inscrever
Cada mulher ou ONG que tenha interesse em participar, pode entrar em contato pelo telefone (11) 93260-8185, e-mail: [email protected], ou por meio das redes sociais oficiais do projeto: @aguas.de.gaia, no Instagram, e /aguasdegaiaoficial, no Facebook.
 

Sobre o Águas de Gaia
Águas de Gaia é um projeto social que oferece aulas de surf e stand-up paddle somadas a práticas corporais, sempre de mulheres para mulheres. As instrutoras são contratadas localmente e passam por uma capacitação na metodologia própria do Águas de Gaia, fomentando a geração de renda comunitária. Além das vivências gratuitas, o projeto garante, para as mulheres atendidas, transporte, alimentação e acolhimento dos seus filhos na praia. O convite é para que elas tenham um momento de conexão consigo, com a natureza e realizem o sonho de aprender a surfar.

Sobre o Instituto Incentivar
O Instituto Incentivar Esporte e Cultura nasceu em 2013 por meio da união entre profissionais e entusiastas de diversos campos de atuação em esporte e cultura, com o intuito de somar forças e a experiência de cada um e cada uma no sentido de propor, incentivar e viabilizar projetos que impactem a nossa sociedade. Desde então, esteve envolvido com a realização dos projetos Virada Esportiva Inclusiva (Campinas 2019), Manobra da Virada e Manobra do Bem (edições de 2017 e 2018, em parceria com a reconhecida ONG Social Skate). Este foi o ponto de partida na história do Instituto em iniciativas esportivas como cenário para a inclusão social.

Sobre o IEDP
Desde que foi fundado em 2009, o Instituto EDP já investiu mais de R$ 130 milhões em projetos socioculturais que beneficiaram mais de 3 milhões de pessoas, em aproximadamente 450 programas espalhados por todo o país. Somente em 2020, iniciativas apoiadas pela organização favoreceram mais de 400 mil moradores das comunidades do entorno das áreas de atuação da companhia. O Instituto EDP tem como responsabilidade estruturar os investimentos e as iniciativas sociais da EDP em frentes ligadas à valorização da Língua Portuguesa, à educação, ao desenvolvimento local com geração de renda, ao empreendedorismo e ao voluntariado, por meio do esporte, cultura e saúde.

Para saber mais sobre o Instituto EDP, acesse o site.


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