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25/03/2022 às 18h14min - Atualizada em 26/03/2022 às 00h01min

Startup plant-based lança iniciativa de apoio e fomento a pequenos produtores

O projeto promove segurança financeira, ampliação das espécies cultivadas e fomenta o avanço socioeconômico local

SALA DA NOTÍCIA Divulgação Urban Farmcy
https://www.urbanfarmcy.com.br/
Divulgação Urban Farmcy
O laço entre a alimentação à base de plantas, a saúde pessoal e a do planeta se estreita mais a cada dia. De olho em todos os lados dessa equação, a foodtech Urban Farmcy avança na sua jornada de salvar o planeta através dos alimentos e aumenta sua aposta na agricultura familiar. Responsável por já ter gerado uma renda de R$ 2.484.575 para famílias agricultoras, desde 2017, a startup agora marca de forma definitiva a história agro do Rio Grande do Sul (RS): a marca, que inseriu o cultivo de couve crespa no estado, lança o snack Kale Chips, que traz uma versão desidratada da hortaliça —  rica em minerais, vitamina C, vitamina K1, magnésio, cálcio e zinco, com um mix de temperos picantes. O produto, “crocante como salgadinho e saudável como planta”, como define a marca, está disponível na loja oficial da foodtech e nas lojas físicas parceiras, espalhadas pelo RS e também por São Paulo, Paraná e Distrito Federal.

“Salvar a saúde e o planeta através dos alimentos é possível quando estamos falando de alimentos limpos e nutritivos como a nossa couve, que é cultivada em fazendas agroecológicas, com respeito e responsabilidade ambiental. A agricultura familiar é indispensável nesse sentido, porque é a maneira mais competente de produzir e comercializar alimentos limpos e de qualidade para os nossos clientes” comenta Tobias Chanan, Co-CEO e Co-Fundador da startup, sobre a proximidade com os fornecedores, uma das premissas da marca.


Com um histórico sólido quando o assunto é estabelecer relações de apoio mútuo com seus fornecedores, a startup criou um projeto para aprofundar esse vínculo com a chegada da couve crespa. Ao lado dos Filhos da Terra, um núcleo familiar agricultor, eles traçaram um plano de 24 meses direcionado ao cultivo da hortaliça. O primeiro passo foi a foodtech investir na revitalização de uma área da fazenda da família, que foi adequada para o plantio da couve kale, enquanto a família garantiu a manutenção dos preços acordados durante o período de duração total do projeto. Além disso, a Urban se comprometeu a garantir uma renda mínima mensal para a família, que crescerá de acordo com o plano de aumento da produção do vegetal.
 
Estufa construída na horta ecológica dos Filhos da Terra em Eldorado do Sul (RS) - Crédito: Divulgação Urban Farmcy

“Essa planta agregou muito ao nosso trabalho e à nossa renda, porque agora recebemos um valor fixo mensal, investimentos para manutenção da estufa, adiantamento para compra de sementes, além do acompanhamento preventivo do cultivo”, destaca Marinês Riva, agricultora dos Filhos da Terra, sobre o impacto positivo do projeto, que também permite que a família comercialize o produto para outras empresas. A chegada da couve crespa pela Urban Farmcy, inclusive, impacta de forma mais ampla a região, uma vez que o vegetal ganhou aderência entre outras famílias agricultoras. “Foi uma primeira experiência na região e nós fomos os pioneiros. Hoje, outras famílias e bancas da feira já tem essa variedade, já se disseminou”, completa.

A mutualidade estabelecida entre a marca e fornecedores ainda deve se desdobrar por outras novidades para ampliar as espécies cultivadas nas fazendas dos colaboradores. Parte do compromisso da marca, inclui sugerir novas espécies para plantio e investir em insumos para realização de testes e aplicações no cultivo. Assim como no caso do projeto com a couve kale, a produção também pode ser comercializada para outras empresas, entregando, portanto, um benefício permanente para os parceiros. “Esse projeto sintetiza muitas camadas dos pilares que formam a Urban Farmcy, desde a atenção com o alimento, no trajeto das primeiras sementes para o Rio Grande do Sul, até a embalagem reciclável. É um importante passo para conseguirmos, até 2030, dobrar a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de alimentos. Para a Urban Farmcy, esse é o caminho não apenas para criar uma rede de apoio mútuo, mas para sermos verdadeiros agentes de transformação junto com nossos colaboradores”, conclui Tobias.

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