Ao longo dos últimos anos, a importância da saúde emocional se tornou um dos temas mais relevantes em discussão no mundo todo, a fim de combater a depressão (diagnosticada em 6% dos brasileiros), a ansiedade (9,3%) e outros transtornos cada vez mais comuns na vida das pessoas. E se o assunto já trazia grandes preocupações, a pandemia de covid-19 trouxe cenários ainda mais delicados, potencializados pelas intensas restrições sociais e o medo generalizado do novo vírus.
Em meio a isso, muitas empresas passaram a demonstrar um cuidado maior com a saúde do colaborador, criando medidas para amenizar o impacto psicológico da crise global. Uma das soluções mais utilizadas pelas companhias vem sendo a adoção dos serviços on-line, implantado por 73% das 196 empresas entrevistadas para um estudo da consultoria anglo-americana Willis Towers Watson.
A pesquisa revela uma mudança importante na forma como várias companhias estabelecidas no Brasil vêm gerenciando e oferecendo pacotes de benefícios, priorizando a saúde física e mental dos funcionários. Apesar das graves consequências econômicas e das baixas perspectivas nos negócios, a maioria delas vem mantendo os planos de assistência médica e seguro de vida.
Além dos serviços on-line de saúde emocional, que lideram o ranking de prioridades dessas empresas, a telemedicina se destaca como o segundo serviço mais contratado (68%), seguido pelos programas de assistência ao empregado, que fecham o pódio com 59%.
Outros dados relevantes do estudo apontam que 58% das empresas colocaram entre as suas prioridades adotar ou melhorar a oferta de apoio à saúde mental. Outros 73% reforçaram a preferência pelos serviços on-line, enquanto 47% pretendem dar atenção aos aplicativos de suporte ao bem-estar do empregado. Além disso, 44% consideram extremamente relevante fornecer soluções acessíveis e de alta qualidade para a saúde emocional dos funcionários.
Serviços on-line de saúde emocional
Com uma taxa de 5,8%, acima da média global (4,4%), o Brasil é o país com mais casos de depressão em toda a América Latina. Ao todo, são mais de 12 milhões de pessoas diagnosticadas em todo o país. Para combater a doença, foi criada, em 2018, uma resolução que permite a terapia virtual. Com eficácia comprovada por pesquisadores, a modalidade vem ganhando cada vez mais espaço e a pandemia acelerou de vez a migração do modelo convencional para a consulta on-line.
Apesar da intensificação dos problemas psicológicos durante a crise mundial de covid-19, é importante ressaltar que a saúde emocional deve ser encarada e priorizada o tempo todo. Para tratar doenças e manter o equilíbrio regularmente, hoje, as pessoas têm à disposição uma série de recursos tecnológicos eficazes e financeiramente acessíveis, oferecidos pelas famosas healthtechs.
Esse tipo de startup vem desenvolvendo, todos os dias, soluções inovadoras para as áreas da medicina e da psicologia, tornando-se uma interessante alternativa para quem não tem plano de saúde. Com valores justos, praticidade e qualidade nos serviços, o mercado conta com empresas sérias e comprometidas, que visam facilitar o atendimento do usuário com orientação médica on-line, marcação de exames e procedimentos, com segurança e conforto.