Crescem críticas à falta de apoio dos laterais brasileiros; Entenda o porquê

Se há uma posição com que a seleção brasileira vem sofrendo é a lateral. Além de perder Danilo no segundo jogo, o time perdeu também o lateral esquerdo Alex Sandro, ao menos para esta primeira fase. Contra a Suíça, mesmo tendo Daniel Alves no banco, o técnico Tite optou por usar o zagueiro Éder Militão improvisado na lateral direita.

Alguns comentaristas criticaram, não o Militão, mas o fato do Brasil não estar tendo apoio de laterais nem mesmo pela lateral esquerda, onde tinha um jogador que é da posição, o próprio Alex Sandro.

O empresário do futebol Emerson Zulu comentou as críticas e analisou que perdas o Brasil pode ter em um jogo mais truncado.

“É importante dizer inicialmente que o Militão fez o seu papel. Ele tá ali improvisado e para reforçar a defesa, consequentemente dando mais possibilidade do Alex Sandro subir na esquerda. Mas isso não aconteceu. Porque o esquema do Tite exige um lateral que apoie, mas que faça muito bem o papel defensivo, que nesse caso é de bastante força para ir e voltar”, mencionou.

Segundo Zulu, o esquema foi montado para fazer com que o lado esquerdo do Brasil fosse o mais forte do time.

“Por que o Vini JR tá jogando tão bem? Tem o talento e a fase que é ótima, mas também tem o fato do Paquetá, por exemplo, cai mais para a esquerda e ainda ter o Alex Sandro podendo ter mais liberdade, uma vez que a zaga tá resolvida ainda com o reforço do Militão fazendo o papel de um lateral que não sai”, disse.

Para Zulu, as críticas podem cessar a partir do momento que o lateral, no caso o esquerdo, de origem do Brasil, que tem mais essa liberdade, consiga apoiar mais o ataque, já que  a linha tá reforçada com três zagueiros (Militão improvisado na lateral).