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Número de brasileiros que visitarão os EUA deve crescer 45% até 2026, aponta pesquisa

Especialistas em Mobilidade Global explicam que o contato com os Estados Unidos desperta em muitos brasileiros a vontade de recomeçar, o que exige estrutura e planejamento.

PAOLA KLUG
24/04/2025 18h05 - Atualizado há 12 horas
Número de brasileiros que visitarão os EUA deve crescer 45% até 2026, aponta pesquisa
Divulgação
O Brasil está entre os 12 principais países emissores de turistas para os Estados Unidos, ao lado de Canadá, México, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Austrália. Juntos, esses países foram responsáveis por 78% das chegadas internacionais aos EUA em 2024, o que sinaliza não apenas a força do fluxo turístico, mas também a relevância geopolítica desses mercados, especialmente para setores como educação, trabalho, negócios e investimentos internacionais.

Uma pesquisa do Escritório Nacional de Viagens e Turismo (NTTO) dos Estados Unidos aponta que o número de brasileiros que visitarão o país deve aumentar aproximadamente de 45% entre 2023 e 2026, um salto de 1,62 milhão de turistas para 2,34 milhões no período. O avanço coloca o Brasil em trajetória crescente e consolidada de retomada, ultrapassando, já em 2026, os níveis pré-pandemia de 2019, quando 2,1 milhões de brasileiros visitaram os EUA.


Especialistas em Mobilidade Global, Bruno Lossio e Henrique Scliar, explicam que os brasileiros não apenas visitarão os Estados Unidos, mas também passam a considerar a possibilidade de estabelecer uma nova vida no país, atraídos por fatores como segurança, qualidade de vida, oportunidades profissionais e estabilidade econômica.

Com um cenário de aumento constante da presença de brasileiros nos Estados Unidos, a expectativa é que o planejamento imigratório se torne cada vez mais essencial para quem deseja viver e prosperar no país. Diante dessa realidade, os especialistas em mobilidade global Bruno Lossio e Henrique Scliar avaliam que o processo de mudança para os Estados Unidos vai muito além da obtenção de um visto ou Green Card.

“O Green Card card é apenas um cartão que oficializa sua permanência legal nos EUA. A vida começa de verdade depois disso. Mudar de país exige muito mais do que documentação: exige estrutura, acolhimento e planejamento para a nova realidade”, explica Bruno Lossio (@brunolossio.adv).

Morar em solo americano é um sonho que, na maioria das vezes, envolve toda a família. Quem deseja se mudar costuma pensar também no bem-estar dos filhos e na adaptação conjunta. Por isso, o planejamento imigratório precisa ser completo e estruturado, conforme orienta Henrique Scliar. Ele ressalta a importância de contar com uma equipe multidisciplinar para acompanhar cada etapa da transição e ajudar as famílias a se prepararem para os desafios e a realizarem seus objetivos com segurança e organização.

“O planejamento imigratório é um processo que precisa ser personalizado, construído com base no tempo, nas condições emocionais e financeiras de cada um. Além de um time jurídico que cuida da parte legal, o imigrante precisará de apoio psicológico, pedagógico, consultores de mobilidade e especialistas em vida prática para auxiliar desde a escolha de escolas e a organização curricular dos filhos até a ligação de energia elétrica ou a aquisição de um seguro de carro”, destaca Scliar (@henriquescliar).

Segundo os especialistas, o planejamento imigratório é uma jornada que pode durar entre seis meses e até dois anos, período que varia de acordo com o perfil da família, seus objetivos e o momento de vida de cada um. Durante essa jornada, é comum que o planejamento envolva ajustes financeiros importantes.

“Às vezes, é necessário dar um passo para trás para garantir a estabilidade futura: reorganizar despesas, repensar investimentos e aguardar o momento certo. E está tudo bem. O importante é estar preparado para dizer ‘sim’ quando a oportunidade chegar”, comenta Bruno.

Enquanto as etapas do processo acontecem, como o diagnóstico da situação da família em relação à liquidez, patrimônio, planos profissionais, entre outros pontos, os especialistas explicam que é fundamental que todos tenham tempo para refletir e tomar decisões com calma, considerando tanto o contexto pessoal quanto a vida profissional de cada pessoa.

“A gente sempre reforça: não pare sua vida. Continue com seus projetos, sua carreira, seus estudos. O planejamento imigratório deve acontecer em paralelo. E, se for necessário adiar ou acelerar algo, isso pode ser ajustado. O mais importante é curtir a jornada e estar preparado”, ressalta Henrique.
Bruno Lossio também destaca um dado relevante. Segundo ele, 87% das pessoas que desejam morar nos Estados Unidos acreditam que são inelegíveis para o Green Card.

“As decisões costumam começar de forma informal: uma conversa durante o almoço com os colegas de trabalho, uma visita à Disney com os filhos ou uma reflexão durante o voo de volta ao Brasil. Muitas vezes, só falta um empurrãozinho para transformar o desejo em plano real. E, para isso, é preciso mais do que vontade: é preciso estrutura e apoio de quem entende o que está por vir”, finaliza Bruno.




Quem é Bruno Lossio?
 
•    Bruno Lossio é especialista em Mobilidade Global, Direito Internacional e Compliance, com mais de 15 anos de experiência.
•    Atuou em grandes escritórios de advocacia nos EUA, com foco em imigração e mobilidade.
•    Especialista também em planejamento migratório, vistos, green cards e compliance para expatriados.
•    Sócio-fundador da Premium Global Mobility Partner.

Quem é Henrique Scliar?
 
•    Henrique Scliar é especialista em Mobilidade Global, Direito Internacional, Tributação e Expatriação Corporativa, com mais de 10 anos de experiência.
•    Especialista em Direito Tributário pela Universidade Candido Mendes.
•    LL.M em Direito Imigratório pela University of Southern California (USC).
•    Possui ampla vivência em imigração para os Estados Unidos e Portugal.
•    CEO da Premium Global Mobility Partner.

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PAOLA SOARES DE SOUZA KLUG
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