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Agentes de IA ganham protagonismo e transformam a forma como empresas operam e contratam

Especialista aponta que a nova geração de automação cria oportunidades, exige atualização profissional e já impacta decisões de grandes corporações

TINTEIRO ASSESSORIA DE IMPRENSA
25/05/2025 19h11 - Atualizado há 2 dias
Agentes de IA ganham protagonismo e transformam a forma como empresas operam e contratam
Divulgação

A explosão no uso de agentes de inteligência artificial (IA) está remodelando o cenário corporativo. Com mais de 60 milhões de agentes em operação ativa no mundo, esses sistemas inteligentes começam a substituir processos antes conduzidos por equipes humanas, ao mesmo tempo em que criam novas demandas por profissionais capazes de integrá-los com estratégia e responsabilidade.

Para Luciana Papini, especialista em automação e responsável pela formação de mais de 5.700 gestores na área, a ascensão dos agentes de IA marca uma nova etapa da transformação digital. “Estamos vivendo um ponto de virada. Os agentes de IA não são simples robôs automatizados. Eles analisam, tomam decisões e executam tarefas que antes exigiam alto nível técnico. Isso muda o jogo para empresas e profissionais”, afirma.

De apoio operacional à tomada de decisão

Diferente da automação tradicional, baseada em regras fixas e tarefas repetitivas, os agentes de IA trabalham com fluxos dinâmicos, aprendem com interações, interpretam contextos variados e atuam com autonomia. Grandes empresas globais já utilizam essas ferramentas para atualizar códigos, conduzir processos internos e até substituir consultores em atividades de rotina — sempre com validação humana em etapas-chave.

Segundo Luciana, a principal diferença está na complexidade das tarefas que podem ser resolvidas. “A automação tradicional entrega agilidade. O agente de IA entrega adaptação, personalização e decisões mais precisas. É como passar de um piloto automático para um copiloto inteligente”, compara.

Novas exigências no mercado de trabalho

Com a aceleração desse movimento, cresce também a procura por profissionais com conhecimento em agentes de IA, inteligência de processos e ferramentas como CrewAI — tecnologia que ganhou destaque internacional por permitir a automação de tarefas altamente especializadas.

Para Luciana, os profissionais que se atualizarem nesse momento terão uma vantagem clara. “As empresas não estão demitindo para automatizar. Elas estão contratando quem sabe usar a IA de forma inteligente. Saber trabalhar com agentes de IA virou um diferencial importante no currículo”, observa.

Ela destaca que o mercado já dá sinais claros de valorização. Plataformas de recrutamento listam cargos ligados à automação inteligente com salários competitivos, e o número de vagas na área cresce de forma constante. “Não é a tecnologia que tira empregos. O que elimina vagas é a falta de preparo para lidar com ela”, pontua.

Impacto nas empresas: eficiência com inteligência

Entre os setores mais impactados estão marketing, atendimento ao cliente, TI, jurídico e finanças — áreas com forte volume de dados e processos passíveis de automação. Um levantamento recente da consultoria McKinsey indica que a adoção combinada de IA e automação pode aumentar a produtividade em até 20% e reduzir custos operacionais de maneira significativa.

Luciana reforça que, além da eficiência, as empresas começam a usar o tempo e os recursos liberados com a automação para investir em inovação e melhoria de serviços. “A IA aplicada à automação libera os profissionais das tarefas mecânicas e abre espaço para a criatividade, análise e planejamento estratégico. Isso fortalece a cultura de crescimento sustentável.”

Colaboração, não substituição

Apesar do avanço da tecnologia, a especialista descarta a ideia de uma substituição generalizada da força de trabalho. “O agente de IA assume o que é técnico e repetitivo, mas o olhar humano continua indispensável. O sucesso das empresas estará na capacidade de integrar pessoas e tecnologia de forma complementar”, explica.

Ela destaca que os profissionais mais valorizados serão aqueles capazes de atuar em parceria com a IA: analisando dados gerados, interpretando comportamentos e ajustando os fluxos de acordo com os objetivos do negócio.

“Empresas que enxergam os agentes como aliados do time — e não como substitutos — são as que mais colhem resultados positivos”, conclui Luciana.

Sobre Luciana Papini:

Luciana Papini é especialista em automação e referência no mercado digital. Criou a maior comunidade de Gestores de Automação do Brasil e já formou mais de 5.700 alunos na área. Durante 14 anos, atuou no mundo corporativo até migrar para o digital e estruturar a Formação Mestres da Automação (MDA). Seu método ajuda pessoas comuns e do mercado tradicional a fazerem uma transição para o digital e se tornarem gestores de automação.. Seu trabalho já contribuiu para a digitalização de empresas e gerou mais de R$ 19 milhões em faturamento para clientes.


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PAULO NOVAIS PACHECO
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