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Cibersegurança: como Israel se tornou referência mundial?

*Por Daniel Skaba, CEO da CyberGate

NB PRESS
30/05/2025 13h22 - Atualizado há 2 dias
Cibersegurança: como Israel se tornou referência mundial?
pixabay

Em um país onde o conflito é parte do cotidiano e a segurança nacional está sempre em alerta, a cibersegurança ganhou, naturalmente, um peso que vai muito além do que se vê na maioria dos lugares do mundo. Israel entendeu cedo que, assim como proteger suas fronteiras físicas, é necessário proteger suas fronteiras digitais. O país fez disso um diferencial estratégico e, como resultado, possui hoje um dos ecossistemas mais avançados do planeta quando o assunto é segurança digital. Hoje, quando o mundo pensa em cibersegurança, pensa em Israel. 

 

Boa parte dessa história começa dentro das Forças de Defesa de Israel, mais especificamente na famosa Unidade 8200, focada em inteligência e tecnologia. A unidade funciona como um “berçário” de talentos onde jovens com pouco mais de 18 anos são treinados intensivamente para lidar com desafios reais. Ao fim do serviço militar obrigatório, muitos desses profissionais levam consigo conhecimento técnico de ponta e uma mentalidade ágil, analítica e orientada à inovação. É comum que, em pouco tempo, estejam fundando startups ou assumindo cargos de liderança em empresas de tecnologia. 

 

E quando falamos em startups, Israel é praticamente sinônimo. Conhecido como a Startup Nation, o país abriga um dos maiores números de empresas emergentes per capita do mundo. No setor de cibersegurança são centenas de startups operando com foco em soluções inovadoras, muitas já com presença internacional. É um terreno fértil para tecnologias que nascem pensando global, mas são testadas em um ambiente de altíssima exigência local. 

 

Esse sucesso não acontece sozinho. Existe um ecossistema muito bem costurado entre governo, academia e setor privado. O Israel National Cyber Directorate (INCD) tem um papel central nessa engrenagem: articula políticas públicas, estimula investimentos e conecta pesquisadores, empreendedores e grandes empresas em torno de um mesmo objetivo — manter o país na vanguarda da cibersegurança. Por lá, hackathons, aceleradoras, editais e parcerias entre universidades e empresas são práticas comuns e incentivadas. 

 

As universidades também brilham. Instituições como o Technion, a Universidade de Tel Aviv e a Hebrew University formam profissionais altamente qualificados e funcionam como centros de pesquisa aplicada. A troca entre a academia e o mercado é constante. Muitas startups saem direto dos laboratórios e ganham o mundo, apoiadas por programas de incubação e capital de risco. 

 

Além disso, muitas das soluções desenvolvidas no país têm DNA exportador, ou seja, nascem para resolver dores locais com um nível de complexidade alto, mas são rapidamente adaptadas para diferentes realidades. Foi assim com nomes como Check Point, SentinelOne, Cybereason e Armis, hoje referências internacionais no setor. 

 

A reputação também atrai gigantes da tecnologia. Google, Microsoft, Intel, Cisco e Palo Alto Networks mantêm centros de P&D em solo israelense, seja por meio da abertura de escritórios próprios ou pela aquisição de startups locais. De um lado empresas ganham acesso a um celeiro de inovação contínua e, do outro, o ecossistema israelense se alimenta de investimentos, conhecimento e conexões globais. 

 

Por fim, Israel transformou o desafio da segurança em uma plataforma de inovação. O país escolheu antecipar movimentos, investir em talentos e criar um ambiente onde a tecnologia é o primeiro escudo.   

 

*Daniel Skaba é CEO da CyberGate, distribuidora israelense especializada em cibersegurança. – E-mail: [email protected] 

 

Sobre a CyberGate 

A CyberGate é uma empresa brasileira especializada na distribuição de soluções israelenses de cibersegurança, conectando startups inovadoras ao mercado nacional. Seu compromisso é fortalecer a segurança digital de empresas e órgãos governamentais, oferecendo tecnologias avançadas e acessíveis. A empresa projeta um faturamento de R$ 350 milhões em cinco anos e busca ampliar em pelo menos 5% a participação das soluções israelenses no Brasil. As estimativas de faturamento mencionadas são projeções baseadas em análises de mercado e estratégias da empresa. Elas não representam garantia de desempenho financeiro futuro e estão sujeitas a variáveis econômicas e setoriais. Para mais informações, acesse: https://cybergate.solutions/ 

 

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DEBORAH EVELYN SOSA FECINI
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