Em 2025, o mercado de portaria terceirizada no Brasil apresentou crescimento expressivo, impulsionado por empresas e condomínios que buscam aliar eficiência operacional e redução de custos. Segundo relatório do setor, o segmento cresceu cerca de 24% no ano, com mais de 70% das empresas adotando o modelo terceirizado.
A adoção desse serviço tornou-se ainda mais atrativa com a observação de que as empresas conseguem reduzir em média até 40% dos seus custos operacionais na área de recepção e controle de acesso, além de minimizar riscos trabalhistas relacionados à contratação direta .
Renan Rodrigues, CEO da Empresa de Portaria e Segurança Murin Sects, destaca que: “É essencial para gestores priorizar tecnologia e qualificação do time. Integrar câmeras, interfone IP e portaria remota pode gerar economia de escala e diminuir falhas humanas. Esse é o caminho para transformar portaria em solução estratégica”.
Para além da economia, o setor apresenta tendências significativas: uso de automação, inteligência artificial e monitoramento híbrido. Ativos tecnológicos, como sensores e sistemas inteligentes, são apontados como diferenciais pelos principais fornecedores.
Apesar do crescimento e das inovações, o setor enfrenta desafios com reajustes de contratos em 2025, sobretudo em São Paulo, onde se verificam aumentos de até 10% nos valores pactuados durante dissídios coletivos, exigindo atenção maior de orçamentos anuais.
Estudos de mercado detalham faixas de preços: portaria presencial 24 horas pode variar de R$ 8 000 a R$ 14 000 mensais por posto, enquanto soluções remotas giram entre R$ 2 000 e R$ 5 000, tornando-as competitivas em médio e longo prazo.
O modelo terceirizado também oferece vantagens operacionais. A gestão trabalhista é totalmente assumida pela empresa prestadora: recrutamento, treinamento, escala, substituição por faltas, supervisão técnica e obrigações fiscais são de sua responsabilidade, o que reduz a burocracia para as empresas contratantes.
No segmento corporativo, a portaria para empresas tem sido vista como um fator crucial para o controle de acesso, segurança patrimonial e experiência do visitante. Em 2025, multinacionais e médias empresas têm optado por integrar serviços de portaria com sistemas de gestão predial (BMS), criando fluxos automatizados que otimizam desde a entrada de funcionários até a entrega de encomendas. Essa sinergia entre tecnologia e operação reforça a segurança e reduz a margem de erro em ambientes com grande circulação.
Já no setor residencial, a portaria de condomínios passou a incorporar recursos como reconhecimento facial, QR codes para visitantes e integração com aplicativos móveis. De acordo com dados do IBGE e da ABRASSP, mais de 60% dos novos condomínios verticais entregues em São Paulo e Rio de Janeiro em 2025 já adotam modelos híbridos ou 100% remotos de controle de acesso. A terceirização permite que síndicos e administradoras concentrem-se na gestão condominial, enquanto especialistas assumem a operação e a segurança do acesso
A combinação de economia, tecnologia e compliance posiciona a portaria terceirizada no radar de decisões estratégicas corporativas. Gestores de facilities, administrativos e diretores financeiros são incentivados a considerar o modelo como parte essencial da otimização operacional do ano de 2025.
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Renan Rodrigues de Souza
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