A contratação de serviços especializados em limpeza pós-obra registrou aumento expressivo em 2025, impulsionada pela retomada de obras comerciais e corporativas nas regiões Sudeste e Sul do país. Dados da Associação Brasileira do Mercado de Facilities (ABMF) apontam que a terceirização desse tipo de serviço cresceu 34% no primeiro semestre do ano, sendo considerada uma alternativa mais econômica, segura e estratégica para empresas que precisam finalizar obras ou reformas com agilidade e qualidade técnica.
O movimento de expansão acompanha o crescimento do setor de construção civil, que avançou 6,1% no primeiro trimestre de 2025, segundo o IBGE. Com mais canteiros finalizando obras, a demanda por empresas especializadas em higienização pós-construtiva disparou, especialmente em centros comerciais, redes varejistas e obras públicas de médio porte.
“A limpeza pós-obra exige equipamentos profissionais, técnicas específicas e pessoal treinado para lidar com resíduos e sujeiras que não são removidos com métodos comuns. A terceirização evita retrabalho, minimiza riscos e libera o espaço para uso muito mais rápido”, afirma Renan Rodrigues, CEO da Crystal Cleaning, empresa de limpeza pós obra. “A dica para gestores é sempre buscar fornecedores que possuam certificações, seguro de responsabilidade civil e equipe própria, não informal. Isso garante mais controle e menos dor de cabeça.”
Outro fator que tem impulsionado a procura pelo serviço terceirizado é a exigência crescente de padrões de segurança e conformidade com normas ambientais e sanitárias. Com a intensificação da fiscalização da ANVISA e órgãos municipais em 2025, ambientes pós-obra que não passam por uma limpeza técnica adequada podem ser autuados ou até interditados temporariamente.
Empresas que optam pela limpeza interna com equipes próprias frequentemente enfrentam desafios como falta de insumos adequados, acidentes de trabalho e atrasos na entrega do ambiente. Já as empresas terceirizadas assumem a responsabilidade técnica, eliminam o custo com EPIs e produtos, além de reduzir o tempo de execução, fator decisivo para empresas que operam sob cronogramas rígidos.
De acordo com a pesquisa anual da CNI (Confederação Nacional da Indústria), 61% das empresas brasileiras que terceirizaram a limpeza pós-obra em 2024 afirmaram ter economizado entre 12% e 22% no custo total da obra, considerando tempo, mão de obra e insumos. A expectativa é que esse percentual se mantenha estável ou cresça até o final de 2025.
O mercado também observa uma tendência crescente pela contratação de pacotes integrados, que incluem desde a remoção de entulhos até a limpeza final com acabamento fino, o que reduz etapas no processo de entrega da obra e melhora a experiência do cliente final. Empresas de facilities como a Crystal Cleaning têm ampliado seus portfólios para atender essa demanda com flexibilidade e personalização.
Com a previsão de entrega de mais de 7 mil obras comerciais em todo o país até dezembro de 2025, segundo levantamento da Abrainc, o setor de limpeza pós-obra deve encerrar o ano com faturamento recorde, ultrapassando R$ 3,2 bilhões. Para as empresas contratantes, o serviço já não é mais visto como gasto, mas como investimento estratégico em produtividade e imagem.
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Renan Rodrigues de Souza
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