A eliminação do Palmeiras para o Boca Juniors nas semifinais da Taça Libertadores passa diretamente pelas escolhas feitas pelo técnico Luiz Felipe Scolari.
Dois pontos foram determinantes para o fim do sonho do segundo título sul-americano: os seguidos erros defensivos e a falta de variação na forma de jogar tanto na Bombonera quanto na arena.
Ábila comemora o primeiro gol do Boca na arena — Foto: Marcos Ribolli
Felipão optou por mexer nos zagueiros justamente para a partida na Argentina. Antônio Carlos e Edu Dracena, até então escalados na Libertadores, foram para o banco. Luan e Gustavo Gómez, utilizados no Brasileirão, entraram.
Na prática, apenas o paraguaio correspondeu. Luan cometeu erros decisivos (e até infantis) no segundo gol de Benedetto, na Bombonera, e no de Ábila, em São Paulo. Veja abaixo como ele foi facilmente superado pelo centroavante. É bem verdade que Felipe Melo não fechou na primeira trave, Weverton não saiu do gol...
Os erros contrastam com a boa fase que a defesa do Palmeiras passava desde a contratação de Felipão. A equipe chegou a acumular nove partidas seguidas sem ser vazada e tinha no sistema defensivo sua grande arma.