21/04/2023 às 18h07min - Atualizada em 22/04/2023 às 00h00min
Engenheiro e Pesquisador Brasileiro Desenvolve Tecnologia para Alcançar o Espaço
Um Guindaste no Espaço em Contrapartida ao Elevador Espacial
SALA DA NOTÍCIA Roberto Souza
Editoria Roberto Souza
https://www.pexels.com/pt-br/foto/astronomia-galaxia-via-lactea-noite-14553537/ Qual é o futuro da engenharia espacial e aonde chegaremos de verdade? Esta é uma das principais questões levantadas sobre o espaço, e como meio de se alcançar o desenvolvimento tecnológico. Para o pesquisador Edilson Gomes de Lima uma nova tecnologia espacial para interconectar a terra ao espaço já é viável. Através de uma revolucionária engenharia potencial para auxiliar a forma como se explora o espaço, em um verdadeiro link entre a terra e o espaço com um guindaste espacial em nossa orbita. Com base em anos de pesquisa e estudo, a tecnologia utiliza uma abordagem inovadora para subir e descer cargas úteis ao espaço, permitindo o acesso ao espaço de forma simplificada, barata e ecológica. Além disso, o sistema de içamento de cargas ou tecnologia de guindaste espacial é capaz de içar cargas pesadas várias vezes ao dia, permitindo que os visionários possam explorar novas fronteiras com segurança. Com essa tecnologia, os empreendedores e instituições podem liderar o caminho para uma nova era na exploração espacial. E qual é a razão de um brasileiro se envolver em engenharia espacial, sendo que a atual economia nacional prioriza a economia primária, é uma das questões refletidas. Uma economia atrasada baseada apenas em explorar a terra, abrir estradas em matas fechadas, dando caminho para especulação imobiliária alocar patrimonialismo. É esta e deve ser a única economia de um país? Há na economia o setor primário, secundário, terciário, quaternário, que contempla desde a extração de minerais até a produção de CHIPS de alta densidade. Abrir um setor comercial no espaço seria um setor complementar para a economia mundial. Como na série televisiva The Expanse da SYFY (2015-2018) Prime Vídeo, baseado na obra The Expanse de James AS Corey. Há toda uma possibilidade econômica no espaço. No entanto, a intenção do estudo plenamente teórico foi como uma resposta técnica ao elevador espacial, porém de um modo mais dinâmico, como tecnologia para evitar as rajadas de ventos diários de nosso planeta. Assim, Edilson Gomes de Lima apresentou seu estudo para a China National Space Administration (CNSA) e para a European Space Agency (ESA) e para institutos de pesquisas espaciais acadêmicas antes da publicação oficial em renomada revista científica e de engenharia internacional. O estudo intitulado: Space Engineering Design Concept for Installing a Spatial Heavy Crane to Ascend and Descend Payloads, apresenta um conceito, como um impulsionador na exploração espacial, no qual a logística de baixo ou zero carbono espacial poderá ser transformada. Trazendo a sociedade global um acesso ao espaço mais democrático, barato, constante e ecológico com o guindaste espacial. E por qual razão usar um guindaste espacial e não um elevador permanente? A primeira razão ao qual o engenheiro mecânico Edilson Gomes de Lima pontuou é que o elevador espacial, ao qual devemos respeito ao seu criador, e que podemos nomear de um futurista, visionário, gênio e cientista Russo Konstantin Tsiolkovsky que imaginou uma torre até o espaço em 1895 observando a Torre Eiffel. Porém, este conceito em termos de engenharia não se aplica. Já o guindaste espacial se apresenta perfeitamente viável. Um dos principais problema está na resistência dos materiais, o segundo são as altas cargas de vento atmosféricas e condições climáticas imprevisíveis, ainda mais em altíssima altitude sem escoramentos devidos. Já o guindaste não sofreria estes problemas, inclusive podendo se recolher e aguardar condições climáticas favoráveis, o que o torna perfeito para qualquer local. Inclusive, podendo ser operado remotamente, isso sem considerar os custos extremamente reduzidos. A questão é simples, guindaste ou elevador? A solução lógica aponta para o guindaste espacial inclusive, fazendo primeiramente o guindaste espacial não é de forma alguma ofender ao criador do elevador espacial, mas sim, tornar esse sonho futurista em realidade pelo bem e o progresso da humanidade. Atentemos que a agência espacial Chinesa está desenvolvendo um programa espacial amplo e de alta tecnologia, ao qual ESA e NASA inclusive estão igualmente avançados em um ritmo constante como jamais visto na história. A densidade de informações técnicas está mais precisa e assertiva. Além destes institutos estaduais, as empresas particulares estão com centenas de projetos prontos para serem operados. Somando toda essa força em direção ao espaço, quando tudo isso se consolidar, teremos a chamada integração, resultando em avanços plenos com mais negócios operacionais, ciência, produção, empregos, e uma nova economia no espaço como jamais vista. Mesmo em um ambiente altamente perigoso, estéril e hostil, há sim potencial para humanos viverem, trabalhar, e produzir no espaço. Aliás, com a vantagem do vácuo absoluto, diversos produtos com altíssima qualidade poderiam ser produzidos neste ambiente hostil, como visto na reportagem: Made in Space: aditive in orbit (The Engineer Magazine – USA, 2019). O guindaste espacial é uma obra monumental e que só é possível pelo consórcio de vários países unidos, mas o conceito, ideia, tecnologia e a ciência envolvida, assim como os materiais necessários já estão prontas e disponíveis para esse grande feito.