11/09/2014 06h00 - Atualizado em 11/09/2014 16h34
Da Associated Press
Treze anos após os atentados de 11 de Setembro – nos quais foram criados um memorial, um museu e um centro de tributo dedicados às vítimas—, a existência do turismo relacionado aos acontecimentos de 2001 permanece controversa.
Os números mostram que o público se interessa pelos lugares ligados ao tema. Criado neste ano, o 9/1 Memorial Museum já recebeu 700 mil visitantes de 131 países – isso em menos de três meses. Já o 9/11 Memorial, inaugurado três anos atrás, recebeu cerca de 15 milhões de pessoas. É um milhão a mais, por ano, do que as que visitam a Estátua da Liberdade.
Mas alguns nova-iorquinos ainda estão tão traumatizados que evitam a área onde ficavam as Torres Gêmeas, e outros acreditam que explorar turisticamente a tragédia é inapropriado, por mais que a intenção seja respeitosa. De fato, o Memorial pode ser confundido com um parque urbano comum, cheio de visitantes tirando “selfies” ou se escorando nos parapeitos de bronze que trazem o nome dos mortos.
"Existe uma tensão. É um parque agradável onde dá para fazer um piquenique, mas você pode estar sentado perto de um familiar prestando respeito a um ente querido”, diz Brenda Berkman, tenente aposentada do Corpo de Bombeiros que trabalhou nas Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2011. Ela agora é guia de turismo no 9/11 Tribute Center, que oferece passeios guiados por pessoas que têm alguma relação com a tragédia. Veja algumas opções para quem quiser visitar ou aprender mais sobre o evento.
9/11 MEMORIAL
As cachoeiras e os espelhos d´água ficam bem no terreno onde estavam as Torres Gêmeas. O local é rodeado por painéis com os nomes das quase 3 mil pessoas que morreram nos ataques. Entre as centenas de árvores da área, a mais conhecida é um pé de pera chamado Survivor Tree (árvore sobrevivente), que cresceu a partir de um toco que restou após a queda das torres.
Preço: gratuito
Horários: diariamente, das 7h30 às 21h.
Site: www.911memorial.org/visit-911-memorial